DATA DA PUBLICAÇÃO 01/04/2014 | Geral
Coletores de resíduos cruzam os braços no ABCD
Lixo acumulado na rua Valentim Magalhães, em Santo André. Foto: Amanda Perobelli
Sindicato da categoria estima que mais de 50% dos trabalhadores aderiram ao movimento
Cerca de 50% do 2,5 mil coletores de resíduos que trabalham no ABCD (exceto Rio Grande da Serra) cruzaram os braços nesta segunda-feira (31/03), primeiro dia da greve regional da categoria. A estimativa é do Siemaco-ABC, sindicato dos trabalhadores da categoria. A paralisação foi aprovada na última sexta-feira (28/03), em assembleia que rejeitou a proposta das empresas do setor, que ofereceram 10% de aumento. A categoria reivindica 15,39%.
Nesta terça-feira (01/04) está prevista uma nova reunião de conciliação no TRT (Tribunal Regional do Trabalho), em São Paulo. O encontro foi convocado para discutir a situação de São Bernardo, onde os trabalhadores pararam por dois dias na última semana. Após o episódio, uma liminar determinou que ao menos metade dos coletores do município permaneçam trabalhando durante o período de negociação.
“Temos uma reunião para discutir sobre São Bernardo, mas pode ser que acabe discutindo também a situação geral, já que é o mesmo sindicato patronal”, afirmou Roberto Alves da Silva, presidente do Siemaco-ABC.
Acúmulo - Neste primeiro dia já foi possível notar o princípio de acúmulo de lixo em algumas ruas. Em Santo André, a paralisação atingiu também a coleta resíduos de serviços de saúde e as estações de coleta (ecopontos), que estão fechadas sem previsão de reabertura. O Semasa informou que efetivo próprio realizou o serviço de coleta e varrição na região central, onde o volume de resíduos acumulados é maior.
Em Diadema, onde 150 trabalhadores aderiram à greve, uma equipe emergencial foi montada para recolher o lixo nas principais vias do municipio. A Prefeitura informou que 30 funcionários municipais foram designados para a função, com auxilio de seis caminhões e quatro pás-carregadeiras. Em Mauá, apenas a coleta de resíduo domiciliar foi suspensa por conta da greve. Já a coleta de resíduo hospitalar e a varrição não foram afetadas, de acordo com a Prefeitura. O aterro sanitário de Mauá, que recebe resíduos de cidades como Diadema e São Caetano, está fechado.
São Bernardo informou que está exigindo que a empresa responsável pelo serviço na cidade cumpra o contrato e realize a coleta na cidade sob pena de multa. A Prefeitura de São Caetano recomenda que a população evite o depósito de lixo nas ruas e avenidas do município para evitar problemas como a proliferação de insetos e doenças, além do mau cheiro.
O Selur (Sindicato das Empresas de Limpeza Urbana no Estado de São Paulo) enviou nota lamentando o impasse e afirmando continuar empenhado na busca de solução urgente.
Cerca de 50% do 2,5 mil coletores de resíduos que trabalham no ABCD (exceto Rio Grande da Serra) cruzaram os braços nesta segunda-feira (31/03), primeiro dia da greve regional da categoria. A estimativa é do Siemaco-ABC, sindicato dos trabalhadores da categoria. A paralisação foi aprovada na última sexta-feira (28/03), em assembleia que rejeitou a proposta das empresas do setor, que ofereceram 10% de aumento. A categoria reivindica 15,39%.
Nesta terça-feira (01/04) está prevista uma nova reunião de conciliação no TRT (Tribunal Regional do Trabalho), em São Paulo. O encontro foi convocado para discutir a situação de São Bernardo, onde os trabalhadores pararam por dois dias na última semana. Após o episódio, uma liminar determinou que ao menos metade dos coletores do município permaneçam trabalhando durante o período de negociação.
“Temos uma reunião para discutir sobre São Bernardo, mas pode ser que acabe discutindo também a situação geral, já que é o mesmo sindicato patronal”, afirmou Roberto Alves da Silva, presidente do Siemaco-ABC.
Acúmulo - Neste primeiro dia já foi possível notar o princípio de acúmulo de lixo em algumas ruas. Em Santo André, a paralisação atingiu também a coleta resíduos de serviços de saúde e as estações de coleta (ecopontos), que estão fechadas sem previsão de reabertura. O Semasa informou que efetivo próprio realizou o serviço de coleta e varrição na região central, onde o volume de resíduos acumulados é maior.
Em Diadema, onde 150 trabalhadores aderiram à greve, uma equipe emergencial foi montada para recolher o lixo nas principais vias do municipio. A Prefeitura informou que 30 funcionários municipais foram designados para a função, com auxilio de seis caminhões e quatro pás-carregadeiras. Em Mauá, apenas a coleta de resíduo domiciliar foi suspensa por conta da greve. Já a coleta de resíduo hospitalar e a varrição não foram afetadas, de acordo com a Prefeitura. O aterro sanitário de Mauá, que recebe resíduos de cidades como Diadema e São Caetano, está fechado.
São Bernardo informou que está exigindo que a empresa responsável pelo serviço na cidade cumpra o contrato e realize a coleta na cidade sob pena de multa. A Prefeitura de São Caetano recomenda que a população evite o depósito de lixo nas ruas e avenidas do município para evitar problemas como a proliferação de insetos e doenças, além do mau cheiro.
O Selur (Sindicato das Empresas de Limpeza Urbana no Estado de São Paulo) enviou nota lamentando o impasse e afirmando continuar empenhado na busca de solução urgente.
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