DATA DA PUBLICAÇÃO 03/03/2014 | Política
Clóvis Volpi desiste de disputar vaga em Brasília
O secretário adjunto estadual de Esporte, Lazer e Juventude e ex-prefeito de Ribeirão Pires, Clóvis Volpi (PTB), desistiu de ser candidato a deputado federal na eleição de outubro. O petebista alegou que não tem condições financeira e física de encarar as urnas, principalmente numa briga acirrada por cadeira no Congresso.
“A campanha é cara e muito dura. Não tenho energia para percorrer o Estado todo como fiz antes. A verdade é que não me preparei”, afirmou o ex-prefeito, que completou 66 anos no dia 20.
Em 1998, Volpi foi candidato a deputado federal pelo PSDB. Ele obteve 58.542 votos e ficou como quarto suplente na coligação tucana. Chegou a assumir o cargo entre 1999 e 2001.
O ex-prefeito de Ribeirão era aposta do presidente do PTB em São Paulo, deputado estadual Campos Machado (PTB). O cacique reiterou em diversas visitas ao Grande ABC que o ex-prefeito iria disputar vaga federal. “Fizemos diversas reuniões e expliquei para ele (Campos) que eu não consigo ser candidato agora. Tudo ficou acertado”, disse.
Outro motivo apontado pelo secretário adjunto do Estado foi o fortalecimento de seu grupo político. “A minha candidatura tomaria espaço de outras pessoas mais novas e que possuem o desejo de concorrer. Quero dar oportunidade para outros quadros”, explicou Volpi.
Diante da desistência, o ex-vereador e presidente do PTB em Ribeirão, Antonio Muraki (PTB), deve ser indicado para assumir o posto de candidato a deputado federal. O comandante do diretório municipal nunca escondeu a vontade de disputar cadeira em Brasília.
CONJUNTURA MUNICIPAL
A possível candidatura de Volpi movimentava os bastidores de Ribeirão. O vereador e sobrinho do prefeito Saulo Benevides (PMDB), Anderson Benevides (PSC), também será candidato a deputado federal. A eleição travaria briga que vai além das urnas, pois a família, que está no comando do município, e o ex-prefeito são adversários políticos declarados.
“No passado critiquei diversos candidatos que disputaram a eleição para tirar votos meus. Eles sabiam que não iam ganhar, mas saíram para me prejudicar. Não vou fazer isso agora”, justificou Volpi.
Apesar dos diversos motivos apresentados para declinar à candidatura, o petebista destacou que a conversa para 2016 é diferente. “A minha decisão de não sair candidato passa por 2016, mas não é fundamental. Me preocupo em sair, correr o risco de perder a eleição e o estigma de vencedor. Ainda estou de pijama. Temos um grupo (composto por PV, PR e PTB) e mantemos intensas conversas”, ponderou.
“A campanha é cara e muito dura. Não tenho energia para percorrer o Estado todo como fiz antes. A verdade é que não me preparei”, afirmou o ex-prefeito, que completou 66 anos no dia 20.
Em 1998, Volpi foi candidato a deputado federal pelo PSDB. Ele obteve 58.542 votos e ficou como quarto suplente na coligação tucana. Chegou a assumir o cargo entre 1999 e 2001.
O ex-prefeito de Ribeirão era aposta do presidente do PTB em São Paulo, deputado estadual Campos Machado (PTB). O cacique reiterou em diversas visitas ao Grande ABC que o ex-prefeito iria disputar vaga federal. “Fizemos diversas reuniões e expliquei para ele (Campos) que eu não consigo ser candidato agora. Tudo ficou acertado”, disse.
Outro motivo apontado pelo secretário adjunto do Estado foi o fortalecimento de seu grupo político. “A minha candidatura tomaria espaço de outras pessoas mais novas e que possuem o desejo de concorrer. Quero dar oportunidade para outros quadros”, explicou Volpi.
Diante da desistência, o ex-vereador e presidente do PTB em Ribeirão, Antonio Muraki (PTB), deve ser indicado para assumir o posto de candidato a deputado federal. O comandante do diretório municipal nunca escondeu a vontade de disputar cadeira em Brasília.
CONJUNTURA MUNICIPAL
A possível candidatura de Volpi movimentava os bastidores de Ribeirão. O vereador e sobrinho do prefeito Saulo Benevides (PMDB), Anderson Benevides (PSC), também será candidato a deputado federal. A eleição travaria briga que vai além das urnas, pois a família, que está no comando do município, e o ex-prefeito são adversários políticos declarados.
“No passado critiquei diversos candidatos que disputaram a eleição para tirar votos meus. Eles sabiam que não iam ganhar, mas saíram para me prejudicar. Não vou fazer isso agora”, justificou Volpi.
Apesar dos diversos motivos apresentados para declinar à candidatura, o petebista destacou que a conversa para 2016 é diferente. “A minha decisão de não sair candidato passa por 2016, mas não é fundamental. Me preocupo em sair, correr o risco de perder a eleição e o estigma de vencedor. Ainda estou de pijama. Temos um grupo (composto por PV, PR e PTB) e mantemos intensas conversas”, ponderou.
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