DATA DA PUBLICAÇÃO 11/11/2012 | Cidade
Clóvis Volpi descarta retorno a Mauá
O prefeito de Ribeirão Pires, Clóvis Volpi (PV), joga para escanteio a informação de que estaria disposto a retomar a vida pública em Mauá, onde iniciou a trajetória política. Aos 64 anos, reafirma a pretensão de não mais disputar eleição e nega que articule o ingresso do filho, Guto Volpi (PV), e de Rosi de Marco (PV, sua ex-secretária de Educação) ao governo do prefeito eleito de Mauá, Donisete Braga (PT).
A segunda hipótese ganhou força nos corredores do poder porque Volpi participou ativamente da campanha de Donisete, especialmente no segundo turno, quando o petista enfrentou e venceu Vanessa Damo (PMDB), desafeta declarada do prefeito de Ribeirão.
Como contrapartida ao apoio, Volpi teria espaço em Mauá para comportar seu capital político, já que não conseguiu fazer o sucessor em Ribeirão. Candidato governista a prefeito da Estância Turística, Edinaldo de Menezes, o Dedé (PPS), teve a candidatura indeferida pela Justiça e viu Saulo Benevides (PMDB) ser eleito.
Na bolsa de apostas, Guto (secretário de Esporte e Cultura de Ribeirão) e Rosi (que foi candidata a vice na chapa encabeçada por Dedé) seriam os nomes trabalhados por Volpi para compor o próximo secretariado de Mauá. A corrente, no entanto, não ganha respaldo na fala do prefeito.
"Meu apoio foi questão de comparação entre os candidatos. O Donisete significa uma nova esperança, já que, apesar de ser do PT (que detém o governo), possui perfil diferente do Oswaldo Dias (PT, prefeito de Mauá)", afirma Volpi.
O verde foi o primeiro político que subiu no palanque de Donisete após a vitória do petista ser confirmada. "Ele ajudou muito Ribeirão ao nos enviar emendas (como deputado). Por isso nasceu relação de amizade. Ele vem na minha casa e tomamos um vinhozinho juntos. Mas jamais condicionei apoio a participar do governo dele. Não há nenhum comentário, nem com relação ao Guto, nem sobre a Rosi", garante.
Donisete tem evitado dar pistas sobre a formação do governo. Mas sinaliza que não deverá compor o secretariado com políticos de outras cidades. "Vou utilizar os melhores quadros de Mauá para Mauá."
GURU
Antes de rumar para Ribeirão, Volpi foi vereador de Mauá por dois mandatos, deputado estadual e federal. Agora, apesar de manter a aposentadoria eleitoral, descarta se afastar da política, em que deverá atuar como consultor.
"Vou acompanhar da arquibancada. Estão surgindo outras lideranças. Então, meu papel passa a ser transmitir conhecimento para que essas lideranças não cometam erros", declara, ao justificar a desistência das eleições. "Esse negócio de trabalhar sábado e domingo não dá mais. Estou com 64 anos."
A segunda hipótese ganhou força nos corredores do poder porque Volpi participou ativamente da campanha de Donisete, especialmente no segundo turno, quando o petista enfrentou e venceu Vanessa Damo (PMDB), desafeta declarada do prefeito de Ribeirão.
Como contrapartida ao apoio, Volpi teria espaço em Mauá para comportar seu capital político, já que não conseguiu fazer o sucessor em Ribeirão. Candidato governista a prefeito da Estância Turística, Edinaldo de Menezes, o Dedé (PPS), teve a candidatura indeferida pela Justiça e viu Saulo Benevides (PMDB) ser eleito.
Na bolsa de apostas, Guto (secretário de Esporte e Cultura de Ribeirão) e Rosi (que foi candidata a vice na chapa encabeçada por Dedé) seriam os nomes trabalhados por Volpi para compor o próximo secretariado de Mauá. A corrente, no entanto, não ganha respaldo na fala do prefeito.
"Meu apoio foi questão de comparação entre os candidatos. O Donisete significa uma nova esperança, já que, apesar de ser do PT (que detém o governo), possui perfil diferente do Oswaldo Dias (PT, prefeito de Mauá)", afirma Volpi.
O verde foi o primeiro político que subiu no palanque de Donisete após a vitória do petista ser confirmada. "Ele ajudou muito Ribeirão ao nos enviar emendas (como deputado). Por isso nasceu relação de amizade. Ele vem na minha casa e tomamos um vinhozinho juntos. Mas jamais condicionei apoio a participar do governo dele. Não há nenhum comentário, nem com relação ao Guto, nem sobre a Rosi", garante.
Donisete tem evitado dar pistas sobre a formação do governo. Mas sinaliza que não deverá compor o secretariado com políticos de outras cidades. "Vou utilizar os melhores quadros de Mauá para Mauá."
GURU
Antes de rumar para Ribeirão, Volpi foi vereador de Mauá por dois mandatos, deputado estadual e federal. Agora, apesar de manter a aposentadoria eleitoral, descarta se afastar da política, em que deverá atuar como consultor.
"Vou acompanhar da arquibancada. Estão surgindo outras lideranças. Então, meu papel passa a ser transmitir conhecimento para que essas lideranças não cometam erros", declara, ao justificar a desistência das eleições. "Esse negócio de trabalhar sábado e domingo não dá mais. Estou com 64 anos."
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