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DATA DA PUBLICAÇÃO 10/02/2010 | Política
Clóvis Volpi assume e Consórcio torna-se público
Como já era esperado, o novo presidente do Consórcio Intermunicipal é o prefeito de Ribeirão Pires, Clóvis Volpi (PV). A escolha foi feita em consenso entre os sete prefeitos do ABCD e o anúncio foi feito na manhã desta segunda-feira (8/02), quando oficialmente a entidade tornou-se órgão público. O chefe do Executivo de Diadema, Mário Reali, manteve-se no cargo de vice-presidente.

Ao assumir o cargo, Volpi declarou que entre as principais preocupações do órgão será questão das enchentes na Região. Para isso, na primeira segunda-feira de março (1º/03), os prefeitos deverão entregar suas demandas para Volpi pleitear recursos junto aos governos estadual e federal.

“As enchestes são uma de nossas preocupações. O dinheiro do orçamento do Consórcio não poderá ser utilizado para esse fim. O que melhorará será a possibilidade de executar atividades conjuntas. Poderemos fazer projetos e financiamentos coletivos se houver consenso para isso”, explicou.

O antecessor de Volpi, prefeito de São Caetano, José Auricchio Júnior (PTB), afirmou que durante 2009, os alagamentos foram pauta de muitas reuniões do Consórcio. “Neste ano, de fato, a entidade poderá ter um papel fundamental nesta discussão”, disse Auricchio.

Consenso

O prefeito Mário Reali sempre defendeu que as definições do Consórcio Intermunicipal ocorressem de maneira consensual entre os sete prefeitos, como aconteceu na escolha de presidente e vice. Para ele, essa condição tem garantido conquistas e discussões que envolvem temas importantes para a Região do ABCD. Reali espera que a conduta continue para que a Região aproveite as oportunidades que estão sendo viabilizadas nos últimos anos, como a exploração do Pré-Sal, o programa Minha Casa, Minha Vida; o Rodoanel, e a retomada da produção do parque automobilístico e da indústria química e petroquímica. “Como vice-presidente vou continuar colaborando e contribuindo para que nossos municípios possam se desenvolver cada vez mais econômica e socialmente”.

O prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT), que sempre defendeu o consenso na escolha e decisões do Consórcio, avalia como positivo eleger Volpi para o mandato. “Não tinha como não haver consenso nas nomeações de Reali e Volpi. Não há nenhuma disputa entre o colegiado que sempre caminha pela harmonia e acordo do grupo”, opinou.

Na avaliação do vice-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e representante dos trabalhadores na Agência de Desenvolvimento Econômico Regional, Rafael Marques, a sucessão consensual representa consolidação, enquanto instrumento de estruturação de projetos regionais. “Diferente da época do William Dib (ex-prefeito de São Bernardo e presidente do Consórcio entre 2005 e 2006). O resultado nas urnas em 2008 proporcionou um ambiente tranquilo e solidário e as discussões políticas não estão chegando ao Consórcio”, opinou Marques.

Sucessão

O prefeito de São Caetano, José Auricchio Júnior (PTB) deixou a presidência do Consórcio com a sensação de dever cumprido. “No ponto de vista institucional, estou realizado. O Consórcio se tornar entidade pública é um grande avanço à Região”, disse o prefeito.

Mesmo colocando em prática o projeto de se tornar uma autarquia, Auricchio acredita que o modelo antigo impossibilitou de realizar outros avanços na política regional. “O modelo antigo era frustrante porque só se discutia. Não podia avançar fora isso. Agora será diferente”.

Entretanto, para Volpi, o prefeito de São Caetano deveria permanecer como presidente da entidade. “Gostaria que fosse o Auricchio que continuasse a administrar, porque particularmente era o nome ideal. Faremos um trabalho muito ligado e de continuidade”.

Entidade pública

Nesta segunda-feira, os prefeitos aprovaram o estatuto que rege o novo formado do Consórcio. De acordo com Volpi, agora só falta a alteração do CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica). “A assessoria jurídica dará entrada na Receita Federal”, prevê o presidente. O orçamento do órgão será no mesmo formato do ano anterior, apenas no final de 2010 será aprovada uma peça no novo modelo. Para este ano, o valor previsto é de aproximadamente R$ 4 milhões, sendo R$ 3,2 milhões para custeios e R$ 800 mil para a Casa Abrigo.

O novo formato do órgão permitirá a captação de verbas para obras em conjunto entre as cidades e a efetivação de convênios com o governo estadual e federal. Porém, o Consórcio ainda não elaborou nenhum projeto para buscar recursos.

Por Fabíola Andrade e Karen Marchetti - ABCD Maior
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