DATA DA PUBLICAÇÃO 29/09/2014 | Tecnologia
Clones do iPhone 6 têm visual Apple, rodam Android e custam 78% menos
Fabricantes chineses mudam sistema do Google para parecer com o iOS.
G1 apurou que clonagem começa com 'mapas' voltados para designers.
Bordas arredondadas, botão que lê as digitais dos usuários, altura de 13,8 cm, largura de 6,7 cm, peso de 125 gramas e tela de 4,7 polegadas.
A descrição é a do iPhone 6, um dos dois smartphones que a Apple começou a vender na semana passada para frear a sul-coreana Samsung. As características também são as dos assumidamente clones chineses Kiphone i6, Sophone i6 e Goophone i6. Este último, aliás, foi anunciado em julho, antes mesmo de a Apple agendar o evento em que o iPhone 6 foi apresentado oficialmente ao mundo.
As semelhanças param por aí. Cara de um e focinho do outro, os celulares são aparelhos diferentes na parte interna. A começar pelo coração: o iPhone 6 roda o sistema operacional iOS; o Sophone i6 e Goophone i6 vêm equipados com o Android, desenvolvido pelo Google. Escancarando a diferença, a cinturinha do Sophone é de 7,5 mm, algumas gordurinhas a mais do que os 6,9 mm do iPhone 6, que “emagreceu” em relação ao seu antecessor, o iPhone 5s.
A tela dos dois, apesar de ter a mesma dimensão, não é feita do mesmo material: Retina HD, com resolução de 1.334x750 pixels, no da Apple; TFT, com resolução menor, de 960x540 pixels, no da cópia chinesa.
Goophone i6, o clone do iPhone 6, anunciado antes mesmo de o aparelho da Apple ter data para ser vendido. (Foto: Divulgação/Goophone)
O preço é diferente. Um iPhone 6 desbloqueado custa US$ 649 nos Estados Unidos e o Sophone i6 sai por US$ 140 e o Goophone i6, por US$ 199 (ambos são vendidos pela internet). Apesar das cópias impressionarem, os clones dos iPhones já se tornaram um clichê do mundo da tecnologia. Quando lançou o Galaxy, a Samsung foi acusada de imitar o design do aparelho da Apple, que levou a questão à Justiça argumentando ter tido algumas de suas patentes usadas sem consentimento.
O Goophone i6 é especial: um caso raro de cópia que surge antes da original. A Goophone Technology, fabricante do celular, está baseada em Shenzhen, a mesma província chinesa em que funciona uma das plantas no país da Foxconn, terceirizada que produz dispositivos da Apple. O G1 apurou que a indústria de clones começa com os chamados mapas de conceito dos iPhones, um diagrama voltado a engenheiros e designers que lista as ideias presentes no smartphone da Apple.
Com o documento em mãos, a Goophone contratou uma companhia de design, que construiu croquis do aparelho. Uma fábrica de moldes produz os chassis; outra entra em cena para fazer uma placa-mãe que se encaixe. Depois disso, teve de encontrar fornecedores de câmera, tela, bateria e outros componentes. A partir daí, teve de fazer a integração.
Apesar de parecer trabalhoso, a localização da companhia é crucial, já que Shenzhen é um polo de fabricantes de insumos para a indústria de celulares. A chinesa equipou o aparelho com o sistema operacional Android, modificado para se parecer com o iOS. Além de liberar gratuitamente o software, o Google permite alterações.
G1 apurou que clonagem começa com 'mapas' voltados para designers.
Bordas arredondadas, botão que lê as digitais dos usuários, altura de 13,8 cm, largura de 6,7 cm, peso de 125 gramas e tela de 4,7 polegadas.
A descrição é a do iPhone 6, um dos dois smartphones que a Apple começou a vender na semana passada para frear a sul-coreana Samsung. As características também são as dos assumidamente clones chineses Kiphone i6, Sophone i6 e Goophone i6. Este último, aliás, foi anunciado em julho, antes mesmo de a Apple agendar o evento em que o iPhone 6 foi apresentado oficialmente ao mundo.
As semelhanças param por aí. Cara de um e focinho do outro, os celulares são aparelhos diferentes na parte interna. A começar pelo coração: o iPhone 6 roda o sistema operacional iOS; o Sophone i6 e Goophone i6 vêm equipados com o Android, desenvolvido pelo Google. Escancarando a diferença, a cinturinha do Sophone é de 7,5 mm, algumas gordurinhas a mais do que os 6,9 mm do iPhone 6, que “emagreceu” em relação ao seu antecessor, o iPhone 5s.
A tela dos dois, apesar de ter a mesma dimensão, não é feita do mesmo material: Retina HD, com resolução de 1.334x750 pixels, no da Apple; TFT, com resolução menor, de 960x540 pixels, no da cópia chinesa.
Goophone i6, o clone do iPhone 6, anunciado antes mesmo de o aparelho da Apple ter data para ser vendido. (Foto: Divulgação/Goophone)
O preço é diferente. Um iPhone 6 desbloqueado custa US$ 649 nos Estados Unidos e o Sophone i6 sai por US$ 140 e o Goophone i6, por US$ 199 (ambos são vendidos pela internet). Apesar das cópias impressionarem, os clones dos iPhones já se tornaram um clichê do mundo da tecnologia. Quando lançou o Galaxy, a Samsung foi acusada de imitar o design do aparelho da Apple, que levou a questão à Justiça argumentando ter tido algumas de suas patentes usadas sem consentimento.
O Goophone i6 é especial: um caso raro de cópia que surge antes da original. A Goophone Technology, fabricante do celular, está baseada em Shenzhen, a mesma província chinesa em que funciona uma das plantas no país da Foxconn, terceirizada que produz dispositivos da Apple. O G1 apurou que a indústria de clones começa com os chamados mapas de conceito dos iPhones, um diagrama voltado a engenheiros e designers que lista as ideias presentes no smartphone da Apple.
Com o documento em mãos, a Goophone contratou uma companhia de design, que construiu croquis do aparelho. Uma fábrica de moldes produz os chassis; outra entra em cena para fazer uma placa-mãe que se encaixe. Depois disso, teve de encontrar fornecedores de câmera, tela, bateria e outros componentes. A partir daí, teve de fazer a integração.
Apesar de parecer trabalhoso, a localização da companhia é crucial, já que Shenzhen é um polo de fabricantes de insumos para a indústria de celulares. A chinesa equipou o aparelho com o sistema operacional Android, modificado para se parecer com o iOS. Além de liberar gratuitamente o software, o Google permite alterações.
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