NOTÍCIA ANTERIOR
Número de pessoas internadas após incêndio aumenta para 143
PRÓXIMA NOTÍCIA
Boate Kiss passará por nova perícia nesta quinta-feira em Santa Maria
DATA DA PUBLICAÇÃO 30/01/2013 | Geral
Clínicas retomam ressonância com restrição de remédios em Campinas
Exames deixaram de ser feitos após a morte de três pacientes em hospital.

Uso cautelar dos medicamentos será válido inicialmente para São Paulo.


As clínicas e hospitais que fazem ressonância magnética em Campinas (SP) retomaram o atendimento nesta quarta-feira (30) com restrições nos remédios utilizados durante o procedimento. Os exames deixaram de ser feitos após recomendação da Vigilância em Saúde que investiga a morte de três pacientes que fizeram ressonância no crânio no Hospital Vera Cruz.

O governo do estado de São Paulo vai interditar, cautelarmente, a utilização dos lotes dos soros e dos contrastes utilizados durante os exames nas vítimas. É possível que a recomendação se estenda por todo o Brasil. Na lista estão sete medicamentos, feitos por cinco fabricantes. A determinação será publicada no Diário Oficial (DO) desta quarta-feira (30), segundo a assessoria de imprensa da Secretaria Estadual de Saúde.

Os produtos utilizados nos procedimentos, em Campinas, foram recolhidos no hospital particular Vera Cruz e serão analisados no Instituto Adolfo Lutz. A interdição também será publicada no Diário Oficial do município, que irá adotar a mesma lista da Secretaria Estadual.

Segundo o secretário municipal da pasta, Carmino Souza, os pacientes podem ficar tranquilizados para realizar os procedimentos. "Nós limitamos, circunscrevemos o problema. Hoje nós sabemos exatamente os lotes envolvidos de tudo e a partir daí nós temos que liberar e voltar à normalidade", explica.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), ligada ao Ministério da Saúde, enviou a cidade, técnicos especializados em epidemiologia para acompanhar a apuração da causa da morte dos três pacientes.

Os trabalhos de ressonância no Vera Cruz, entretanto, seguem sem previsão de retorno e ficarão suspensos até o término das investigações.

Fabricantes
A assessoria da Eurofarma Laboratórios informou que só se pronunciará sobre o assunto após ser notificada da interdição.

Em nota, a Bayer disse que também não foi notificada oficialmente e que "está disposta a colaborar com as autoridades responsáveis pelas investigações, caso seja solicitada a prestar quaisquer esclarecimentos".

A Samtec informou que não foi notificada oficialmente, mas que está à disposição para prestar possíveis esclarecimentos. O G1 ligou também, no fim da tarde, para as fabricantes Equiplex e Guerbert Produtos Radiológicos, mas ninguém foi localizado para comentar o assunto.

Por G1 - Campinas e Região
Assine nosso Feed RSS
Últimas Notícias Gerais - Clique Aqui
As últimas | Geral
25/09/2018 | Golpe do ''motoboy'' é o crime da moda
25/09/2018 | Há quatro meses faltam medicamentos no SUS
25/09/2018 | Redução de pressão de água é eficaz, mas exige medidas, diz professor
As mais lidas de Geral
Relação não gerada ainda
As mais lidas no Geral
Relação não gerada ainda
Mauá Virtual
O Guia Virtual da Cidade

Todos os direitos reservados - 2024 - Desde 2003 à 7711 dias no ar.