DATA DA PUBLICAÇÃO 16/11/2014 | Economia
Clima eleitoral refletiu nas contratações
ABCD perdeu 2.678 vagas em outubro. Brasil apresenta resultado negativo
O ABCD apresentou saldo negativo nas contratações com carteira assinada no mês de outubro com menos 2.678 postos de trabalho. Todos os municípios e setores apresentaram perdas de vagas. O principal motivo apontado foi o clima eleitoral. Os dados são do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados nesta sexta-feira (14/11) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
A pesquisa é o resultado das admissões e desligamentos em outubro. Neste período foram contratadas no ABCD 27.988 pessoas e demitidas 30.666 resultando em um saldo negativo de 2.678 vagas. No mês de setembro o quadro ficou positivo com 105 vagas.
“O resultado ruim pode ser atrelado ao ambiente do processo eleitoral. O clima das eleições refletiu sob a atividade econômica e isto é perceptível porque todos os setores na Região e no Brasil apresentaram queda de empregos. A baixa atividade econômica ao longo do ano e o clima de pessimismo contribuíram para que os empregadores não repusessem as vagas ”, afirmou o economista e professor da Universidade Metodista de São Paulo, Sandro Maskio.
São Bernardo foi o município com pior resultado da Região com a perda de 1.045 postos de trabalho. Todos os setores apresentaram demissões, inclusive a indústria com menos 358 trabalhadores. São Caetano perdeu 721 empregos, puxado pelo setor da construção civil que finalizou grandes empreendimentos na cidade e demitiu 611 operários.
Em Mauá, o baixo desempenho (-377 postos de trabalho) foi por conta do setor de serviços, que perdeu 248 vagas. Diadema eliminou 280 empregos, ficando apenas positivo nas contratações do comércio.
Em Santo André apenas a indústria ficou positiva, porém a cidade perdeu 175 vagas no geral. Ribeirão Pires ficou com menos 89 trabalhadores, e também apresentou dados positivos apenas na indústria.
Rio Grande da Serra foi o município com melhor resultado da Região, ocupando a 241º colocação no ranking estadual, mesmo assim, eliminou 31 postos de trabalho.
Brasil
O País registrou o pior mês de outubro em relação ao desempenho de admissões desde 1999. Com 1.718.373 admissões contra 1.748.656 desligamentos, ocorreu uma retração de 30.283 postos de trabalho. O ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, afirmou que a redução não era esperada pelo governo, pois, tradicionalmente essa queda só é verificada em dezembro, quando as demissões são mais fortes. E que desempenho foi impactado pelo clima de expectativa em torno da eleição e a situação climática ruim, principalmente em São Paulo, que sofre com a seca.
O resultado negativo do mês foi puxado, principalmente, pela perda de postos na Construção Civil (-33.556) e agricultura (-19.624), mas a queda foi verificada em 5 dos oito setores da economia. A variação positiva foi verificada nos setores do comércio (32.771), serviços (2.433) e setor público (184) postos gerados.
Indústria - O desempenho negativo da Indústria de Transformação ocorreu em nove dos doze ramos. Os maiores recuos foram registrados na Indústria de Material de Transportes (-3.442 postos), Indústria Têxtil (-2.313 postos) e Metalúrgica (-2.261 postos). Os saldos positivos no emprego foram observados na Indústria de Produtos Alimentícios (2.896 postos) e Indústria da Madeira e do Mobiliário (+1.090 postos),
Nos estados - A análise revela que dentre as 27 Unidades da Federação, onze apresentaram aumento no nível de emprego no mês em análise. Os destaques positivos couberam aos estados de Alagoas (+7.735 postos), Ceará (+7.363 postos) e Santa Catarina (+4.973 postos). As maiores quedas foram registradas nos estados de São Paulo (-21.886 postos), Minas Gerais (-8.331 postos) e Bahia (-6.207 postos).
O ABCD apresentou saldo negativo nas contratações com carteira assinada no mês de outubro com menos 2.678 postos de trabalho. Todos os municípios e setores apresentaram perdas de vagas. O principal motivo apontado foi o clima eleitoral. Os dados são do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados nesta sexta-feira (14/11) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
A pesquisa é o resultado das admissões e desligamentos em outubro. Neste período foram contratadas no ABCD 27.988 pessoas e demitidas 30.666 resultando em um saldo negativo de 2.678 vagas. No mês de setembro o quadro ficou positivo com 105 vagas.
“O resultado ruim pode ser atrelado ao ambiente do processo eleitoral. O clima das eleições refletiu sob a atividade econômica e isto é perceptível porque todos os setores na Região e no Brasil apresentaram queda de empregos. A baixa atividade econômica ao longo do ano e o clima de pessimismo contribuíram para que os empregadores não repusessem as vagas ”, afirmou o economista e professor da Universidade Metodista de São Paulo, Sandro Maskio.
São Bernardo foi o município com pior resultado da Região com a perda de 1.045 postos de trabalho. Todos os setores apresentaram demissões, inclusive a indústria com menos 358 trabalhadores. São Caetano perdeu 721 empregos, puxado pelo setor da construção civil que finalizou grandes empreendimentos na cidade e demitiu 611 operários.
Em Mauá, o baixo desempenho (-377 postos de trabalho) foi por conta do setor de serviços, que perdeu 248 vagas. Diadema eliminou 280 empregos, ficando apenas positivo nas contratações do comércio.
Em Santo André apenas a indústria ficou positiva, porém a cidade perdeu 175 vagas no geral. Ribeirão Pires ficou com menos 89 trabalhadores, e também apresentou dados positivos apenas na indústria.
Rio Grande da Serra foi o município com melhor resultado da Região, ocupando a 241º colocação no ranking estadual, mesmo assim, eliminou 31 postos de trabalho.
Brasil
O País registrou o pior mês de outubro em relação ao desempenho de admissões desde 1999. Com 1.718.373 admissões contra 1.748.656 desligamentos, ocorreu uma retração de 30.283 postos de trabalho. O ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, afirmou que a redução não era esperada pelo governo, pois, tradicionalmente essa queda só é verificada em dezembro, quando as demissões são mais fortes. E que desempenho foi impactado pelo clima de expectativa em torno da eleição e a situação climática ruim, principalmente em São Paulo, que sofre com a seca.
O resultado negativo do mês foi puxado, principalmente, pela perda de postos na Construção Civil (-33.556) e agricultura (-19.624), mas a queda foi verificada em 5 dos oito setores da economia. A variação positiva foi verificada nos setores do comércio (32.771), serviços (2.433) e setor público (184) postos gerados.
Indústria - O desempenho negativo da Indústria de Transformação ocorreu em nove dos doze ramos. Os maiores recuos foram registrados na Indústria de Material de Transportes (-3.442 postos), Indústria Têxtil (-2.313 postos) e Metalúrgica (-2.261 postos). Os saldos positivos no emprego foram observados na Indústria de Produtos Alimentícios (2.896 postos) e Indústria da Madeira e do Mobiliário (+1.090 postos),
Nos estados - A análise revela que dentre as 27 Unidades da Federação, onze apresentaram aumento no nível de emprego no mês em análise. Os destaques positivos couberam aos estados de Alagoas (+7.735 postos), Ceará (+7.363 postos) e Santa Catarina (+4.973 postos). As maiores quedas foram registradas nos estados de São Paulo (-21.886 postos), Minas Gerais (-8.331 postos) e Bahia (-6.207 postos).
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