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DATA DA PUBLICAÇÃO 10/07/2015 | Cidade
Cliente tropeça em corrente na calçada e quebra os dois braços
Cliente tropeça em corrente na calçada e quebra os dois braços Foto: Nario Barbosa/DGABC
Foto: Nario Barbosa/DGABC
Quando Roberto Costa da Silva, 39 anos, foi efetuar um saque em agência do banco Itaú, localizada na Avenida Barão de Mauá, na Vila Bocaina, em Mauá, ele não imaginava o transtorno que iria passar. O enfermeiro ainda se recupera de acidente ocorrido no dia 11 de maio, quando ele tropeçou em uma corrente na calçada do estabelecimento, caiu e quebrou os dois braços.

Segundo Silva, a corrente de ferro, utilizada para que as pessoas não estacionem seus carros em área em frente à agência, estava baixa, na altura do tornozelo. Por isso, na hora em que saía do banco, ele acabou tropeçando. “Não havia nenhuma placa de identificação e eu acabei escorregando. Na queda, quebrei dois ossos do braço direito e um do braço esquerdo e ainda rompi um ligamento da perna.”

Além de não ter recebido ajuda de nenhum funcionário da agência, o enfermeiro afirma que os seguranças do local ficaram rindo da situação. “Somente os clientes ofereceram ajuda. Inclusive, uma pessoa que me ajudou disse que muita gente cai lá todos os dias.”

Um boletim de ocorrência de lesão corporal foi registrado no 1º DP (Centro) da cidade e o enfermeiro planeja entrar com ação na Justiça.

Para o professor da Faculdade de Direito de São Bernardo e advogado especialista em Direito Civil, Gilberto Maistro Júnior, a ação é válida se não havia identificação no local e, por isso, propensão a acidentes. “Se a corrente estava colocada na altura certa, visível e um cliente cai porque está distraído, não tem como responsabilizar o banco. Agora, se ela (corrente) estava de um jeito inadequado, não havia sinalização e as pessoas estavam correndo risco, a instituição pode ser responsabilizada.”

O especialista diz que o enfermeiro pode entrar com uma ação de reparação de danos na Justiça. “Além de indenizar os danos morais, para tentar reparar o constrangimento que ele passou, deve-se levar em conta o tratamento médico e os gastos.”

Roberto afirma, entretanto, que a indenização não é prioridade. “Quero que o banco coloque a corrente na altura correta ou alguma identificação para evitar que mais pessoas passem pela mesma situação que estou passando”, revela.

O banco Itaú afirmou em nota que não teve ciência dos fatos em momento anterior, mas que fará apuração do ocorrido e se colocará à disposição para entender a situação e ajudar o cliente no que for necessário.

Por Yara Ferraz - Diário do Grande ABC
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