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DATA DA PUBLICAÇÃO 19/09/2008 | Setecidades
Cliente destrói 12 carros em São Caetano
O empresário Antonio Flores da Silva, 48 anos, acompanhado do filho Danilo, 22, destruiu 12 carros que estavam no pátio de agência no bairro Barcelona, em São Caetano. O motivo, segundo ele, foi pela demora na entrega da documentação do veículo Chrysler PT Cruiser, ano 2008, adquirido na loja por R$ 73 mil. O dono do estabelecimento e seu irmão ficaram feridos no tumulto. O prejuízo causado foi de R$ 400 mil, segundo o gerente da loja. Pai e filho foram autuados em flagrante por lesão corporal e dano qualificado. Após pagar fiança de R$ 500 cada foram liberados.

O empresário disse que seu filho comprou o carro na primeira quinzena de junho. O pagamento foi feito com a troca de um Audi A3 e mais R$ 20 mil à vista. O proprietário garantiu a entrega da documentação.

"Com o tempo descobrimos que o dono não estava entregando o documento do veículo por estar alienado em nome de outra pessoa. Ou seja, ele vendeu um carro em nome de terceiro com um financiamento de um banco", disse Silva.

Admitindo a possibilidade de trocar o Chrysler PT Cruiser, desde de que pudessem sair da loja com a certeza de que teriam o documento, pai e filho foram quarta-feira ao estabelecimento conversar com o proprietário, que mantém relação de amizade com a família há mais de uma década.

A agência admitiu receber o veículo vendido em troca, mas por R$ 65 mil. Foi quando iniciou a confusão.

"Começamos a discutir e como eles estavam em cinco ou seis, eu corri no meu carro e peguei um pedaço de caibro com medo que fôssemos agredidos", completou Silva, que trabalha com obras, por isso carregava ferramentas consigo.

"Eu perdi a cabeça na hora e ele também. Veio para cima de mim e eu fui para cima dele", disse o empresário sobre o dono da loja, resumindo assim a motivação para seu ato de fúria, que terminou por danificar 12 carros e ferir o dono da loja e seu irmão . "Foram cinco de minutos de paciência que faltou", ponderou Silva, se dizendo arrependido.

O proprietário do estabelecimento não foi localizado. Um gerente, que não quis se identificar, disse que os clientes sabiam que estavam adquirindo veículo não quitado pela loja com um terceiro, caracterizando o gravame. Ele classificou como injustificável a violência. "Se ele estava se sentindo lesado que procurasse a Justiça."

O Procon de Santo André informou que o negócio não poderia ter sido feito, pois um bem com pendência não pode ser comercializado sem que haja a transferência da dívida.

Por Evandro De Marco e André Vieira - Diário do Grande ABC
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