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DATA DA PUBLICAÇÃO 17/04/2012 | Esportes
Clássico em Pernambuco tem pancadaria e estádio depredado
Torcedores do Sport e do Santa Cruz entraram em confronto após o clássico pernambucano de domingo, vencido pelo Sport por 2 a 1 na Ilha do Retiro, decisão da primeira fase do Campeonato Pernambucano.

A Polícia Militar interveio, e bombas de efeito moral e tiros de bala de borracha foram disparados na tentativa de conter o tumulto. Dezenas de torcedores foram detidos e liberados em seguida, após passarem por revista.

Um dos banheiros do estádio, que pertence ao Sport, foi parcialmente depredado pela torcida do Santa Cruz, um vaso sanitário foi arrancado do chão e arremessado contra torcedores rivais.

Gustavo Dubeaux, presidente do Sport, prometeu cobrar os prejuízos do Santa.

A confusão começou ainda na chegada da torcida do time visitante, que, apesar de escoltada por carros da PM e policiais de moto e a cavalo, promoveu arruaças na rua e em frente ao estádio.

À noite, após a partida, um torcedor do Santa Cruz foi atropelado por um ônibus e morreu no centro de Recife, a 3 km do estádio, distante da confusão.

Também na região central da cidade, uma adolescente torcedora do Sport passou mal e morreu em uma ponte, onde não havia conflito entre as torcidas.

A Polícia Civil de Pernambuco descartou a possibilidade de ligação entre as mortes e a confusão do clássico.

A Federação Pernambucana de Futebol deve se reunir nesta semana para discutir ações contra as organizadas.

Em São Paulo, as maiores uniformizadas de Corinthians e Palmeiras foram proibidas de entrar nos estádios depois que dois torcedores morreram num confronto.

Na Argentinha, atletas e torcida se agridem

O atacante Santiago Silva, do Boca Juniors, fraturou dois dedos da mão direita após trocar socos com torcedores do Tigre, time da primeira divisão da Argentina. Após o jogo entre as equipes (vencido pelo Tigre por 2 a1), torcedores locais cercaram o ônibus do Boca e ofenderam os jogadores. Alguns reagiram, como Silva, Clemente e Schiavi, os mais experientes. A polícia teve que usar balas de borracha e tiros para o alto para conter a confusão.

Por Fábio Guibu, de Recife - Folha Online
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