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DATA DA PUBLICAÇÃO 13/02/2014 | Cidade
Clã Jacomussi deve perder controle da Sama
Clã Jacomussi deve perder controle da Sama Foto: Montagem/DGABC
Foto: Montagem/DGABC
A família Jacomussi deve perder o controle da Sama (Saneamento Básico do Município de Mauá). Pré-candidato a deputado estadual pelo PCdoB, o superintendente da autarquia, Atila Jacomussi, terá de se desligar do cargo até seis meses antes da eleição – limite é 7 de abril, como dita a legislação eleitoral – e dificilmente conseguirá emplacar seu pai, o vereador Admir Jacomussi, no período de ausência, como havia planejado.

Segundo o prefeito Donisete Braga (PT), o próximo superintendente da Sama terá de atender ao perfil técnico que a função exige, já que o setor lida com distribuição de água e saneamento. A regra também valerá para a Secretaria de Mobilidade Urbana, comandada por Paulo Eugenio Pereira Júnior (PT), que também é pré-candidato a deputado estadual. “Vou pegar o relatório das duas Pastas e procurar o perfil técnico que mais se adequaria às funções. Ainda temos fevereiro e março para discutir. Não vamos fazer a escolha no afogadilho, vamos respeitar o calendário democrático”, definiu o petista.

Jacomussi também já admite não substituir o filho. “Não podemos descartar nada. Quem nomeia é o prefeito, ele pode aceitar ou não aceitar (minha indicação). Também não sei se vou ficar sobrecarregado, porque pode atrapalhar a campanha do Atila, em que eu vou ser o coordenador”, declarou. Para amenizar a eventual ausência do clã na Sama, o vereador lembrou que o ex-parlamentar Diniz Lopes (PR), no controle da mesma autarquia durante a gestão de Oswaldo Dias (PT, 2009-2012), se ausentou para disputar a eleição, colocou aliados em seu lugar e depois retomou o posto. “O Diniz fez isso e não teve problemas.”

Em julho do ano passado, o Diário antecipou com exclusividade que Atila tinha um acordo de cavalheiro com Donisete para indicar Admir para a chefia da autarquia enquanto estivesse em campanha política, trato que garantiria o domínio familiar na Sama até 2016, quando termina o mandato do petista. Em tom cauteloso, o vereador disse que aguardaria o andamento das “coisas”, mas que “supostamente” ele seria o substituto do filho.

A superintendência da Sama chegou às mãos de Atila depois de ele ter tido papel importante na vitória de Donisete em 2012, na acirrada concorrência com a deputada estadual Vanessa Damo (PMDB). Terceiro colocado no primeiro turno da disputa pela Prefeitura de Mauá pelo PPS, o chefe da autarquia declarou apoio ao petista na segunda etapa do pleito e tentou transferir a confiança dos 26.520 eleitores (13,35% dos votos válidos) que apostaram nele para gerir a cidade.

Atila foi procurado para comentar o caso, porém, não retornou aos contatos.

Por Gustavo Pinchiaro - Diário do Grande ABC
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