DATA DA PUBLICAÇÃO 31/01/2017 | Educação
Cinco escolas recebem ensino integral
Foto: Celso Luiz/DGABC
O ano letivo na rede municipal de São Bernardo começa, no dia 7, com cinco das 178 escolas funcionando em período de tempo integral. Trata-se do início, ainda tímido, do programa Educar Mais, que amplia a carga de aulas de cinco para nove horas diárias para 1.231 crianças da creche até o 1º Ciclo do Ensino Fundamental – com idade entre zero e 10 anos –, o correspondente a 1,4% dos estudantes da rede. A meta é que a cidade encerre o ano com dez equipamentos da Educação funcionando no modelo.
O projeto, tido pelo prefeito Orlando Morando (PSDB) como o maior e mais ousado de seu governo, vai ao encontro da meta 6 do PNE (Plano Nacional da Educação), que prevê que pelo menos 50% das escolas públicas, sendo 25% dos alunos da Educação Básica, sejam atendidos em tempo integral pelas unidades de ensino até 2024, e cumpre proposta de seu plano de governo.
“Temos o desejo de estender (o programa) ao máximo, mas infelizmente não será possível colocar em toda a rede até o fim da nossa gestão. Temos escolas que estão no limite de sua capacidade de alunos, mas vou dedicar todo meu empenho e, se necessário, recursos extras, até superar os 25% (da receita municipal em investimento) na Educação)”, observa Morando. A estimativa é a de que 30 professores já da rede atuem no projeto.
Na prática, as crianças permanecerão nas unidades de ensino selecionadas das 7h30 às 16h30, e terão, além do aprendizado obrigatório previsto na Base Nacional Comum, como Português e Matemática, conteúdo com disciplinas alternativas, tais como língua estrangeira (inglês ou espanhol), atividades complementares, como grupos de estudos, jogos de tabuleiros, Educação Ambiental, iniciação científica, além de atividades esportivas, culturais e que estimulam o protagonismo infantil. Os alunos também receberão, além das refeições tradicionais, almoço e jantar.
O currículo, conforme a secretária de Educação Suzana Dechechi, foi elaborado a partir de estudos de autores internacionais sobre o tema. “O modelo de tempo integral é amplamente aceito onde já existe e pesquisas aprovam a eficácia”, defende. A escolha das escolas se deu a partir de estudo de ocupação das unidades e foram selecionadas aquelas com áreas ociosas. São elas: Emebs (Escolas Municipais de Educação Básica) Ariano Suassuna, no Jardim Farina; Ítalo Damiani, na Estrada do Taquacetuba; Marcos José Ribeiro, no Ferrazópolis; e o CEU (Centro Educacional Unificado) Luiza Maria de Farias, no Jardim Silvina, recém-inaugurado.
Tanto Morando quanto Suzana chamam atenção para a continuidade de projetos de manutenção dos alunos em período integral na rede, como é o caso do Tempo de Escola, ação municipal que conta com a parceria de entidades para a realização de atividades esportivas e culturais desde 2010, e do Mais Educação, programa federal que prevê a ampliação do aprendizado. “Eles funcionam no contraturno escolar e duas vezes por semana, beneficiando até 100 alunos”, destaca a secretária.
Entre as sete cidades, São Caetano já mantém programa de tempo integral na rede de ensino em pelo menos 23 das 58 unidades e, em Diadema, existe, além do Mais Educação, o Cidade na Escola, que beneficia 2.050 crianças de 6 a 10 anos com atividades de alfabetização, língua estrangeira e artes no contraturno escolar.
O projeto, tido pelo prefeito Orlando Morando (PSDB) como o maior e mais ousado de seu governo, vai ao encontro da meta 6 do PNE (Plano Nacional da Educação), que prevê que pelo menos 50% das escolas públicas, sendo 25% dos alunos da Educação Básica, sejam atendidos em tempo integral pelas unidades de ensino até 2024, e cumpre proposta de seu plano de governo.
“Temos o desejo de estender (o programa) ao máximo, mas infelizmente não será possível colocar em toda a rede até o fim da nossa gestão. Temos escolas que estão no limite de sua capacidade de alunos, mas vou dedicar todo meu empenho e, se necessário, recursos extras, até superar os 25% (da receita municipal em investimento) na Educação)”, observa Morando. A estimativa é a de que 30 professores já da rede atuem no projeto.
Na prática, as crianças permanecerão nas unidades de ensino selecionadas das 7h30 às 16h30, e terão, além do aprendizado obrigatório previsto na Base Nacional Comum, como Português e Matemática, conteúdo com disciplinas alternativas, tais como língua estrangeira (inglês ou espanhol), atividades complementares, como grupos de estudos, jogos de tabuleiros, Educação Ambiental, iniciação científica, além de atividades esportivas, culturais e que estimulam o protagonismo infantil. Os alunos também receberão, além das refeições tradicionais, almoço e jantar.
O currículo, conforme a secretária de Educação Suzana Dechechi, foi elaborado a partir de estudos de autores internacionais sobre o tema. “O modelo de tempo integral é amplamente aceito onde já existe e pesquisas aprovam a eficácia”, defende. A escolha das escolas se deu a partir de estudo de ocupação das unidades e foram selecionadas aquelas com áreas ociosas. São elas: Emebs (Escolas Municipais de Educação Básica) Ariano Suassuna, no Jardim Farina; Ítalo Damiani, na Estrada do Taquacetuba; Marcos José Ribeiro, no Ferrazópolis; e o CEU (Centro Educacional Unificado) Luiza Maria de Farias, no Jardim Silvina, recém-inaugurado.
Tanto Morando quanto Suzana chamam atenção para a continuidade de projetos de manutenção dos alunos em período integral na rede, como é o caso do Tempo de Escola, ação municipal que conta com a parceria de entidades para a realização de atividades esportivas e culturais desde 2010, e do Mais Educação, programa federal que prevê a ampliação do aprendizado. “Eles funcionam no contraturno escolar e duas vezes por semana, beneficiando até 100 alunos”, destaca a secretária.
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