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Rampas irregulares construídas na sarjeta causam transtornos e acidentes
DATA DA PUBLICAÇÃO 09/06/2016 | Setecidades
Cinco anos depois de acidente, ponte ainda gera preocupação
 Cinco anos depois de acidente, ponte ainda gera preocupação Foto: Nario Barbosa/DGABC
Foto: Nario Barbosa/DGABC
Cinco anos após ônibus cair da ponte Felipe Camarão, em São Caetano, e atingir trem da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) ferindo 15 pessoas, motoristas e pedestres ainda relatam insegurança quanto à estrutura da passagem.

Segundo usuários, a via, bastante estreita e com trecho de paralelepípedo, responsável por fazer a ligação entre a Avenida Goiás, em São Caetano, e a Avenida dos Estados, em Santo André, ainda não recebeu a devida atenção das autoridades desde a tragédia.

“Cada ano que passa isso daqui fica com mais trânsito. O pior de tudo é que, com a alta demanda de caminhões, a estrutura fica muito comprometida e nada é feito quanto a isso”, relata a bancária Ivone Nunes Villa Lobos, 47 anos.

Para o estudante Jefferson Mello Bernardes, 23, asfalto irregular e ausência de placas agravam ainda mais a situação. Em 2011, um dos fatores apontados como causadores do acidente foi justamente o piso escorregadio e a falta de sinalização. “Com a curva acentuada e esse muro baixo, é preciso que todo o resto seja perfeito para dar segurança para nós. Mas não é bem isso que enfrentamos todos os dias”, diz.

No dia do acidente, o ônibus conduzido pela então motorista Lilian Souza Freitas, despencou de altura de seis metros após perder o controle e se chocar com o muro de contenção da ponte. A tragédia só não foi maior porque o condutor do trem, Ednaldo Belmiro da Silva, percebeu o ônibus à frente e conseguiu reduzir a velocidade da composição, que arrastou o coletivo por cerca de dois metros após o choque. sobre a linha férrea.

“É um trecho muito perigoso. Eles (gestores) deveriam mudar toda sinalização depois daquele acidente, mas nada foi feito. Algumas pessoas da Prefeitura já vieram aqui fazer medição da via, mas nada de concreto foi feito. Só neste ano presenciei diversas batidas. Uma delas deixou minha casa quatro horas sem energia”, relata a comerciante Madalena Rocha, 63, moradora do entorno.

Por estar num trecho de divisa, a ponte é de responsabilidade das prefeituras de São Caetano e Santo André.

De acordo com a administração municipal de São Caetano, a Prefeitura reconstruiu o muro e fez a pavimentação asfáltica da ponte Felipe Camarão em 2011. Entretanto, não citou se pretende realizar futuramente outra intervenção no local.

Já Santo André ressaltou que, na época do acidente, investiu R$ 15 mil na reconstrução do muro de proteção, mas, assim como o município vizinho, não tem projetos futuros para a passagem.

Por Daniel Macário - Diário do Grande ABC
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