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DATA DA PUBLICAÇÃO 30/01/2014 | Setecidades
Cinco adolescentes morrem afogados em Santo André
Cinco adolescentes morrem afogados em Santo André Local é fechado para mergulho e já registrou outros casos de morte. Foto: Luciano Vicioni
Local é fechado para mergulho e já registrou outros casos de morte. Foto: Luciano Vicioni
Corpos de jovens foram resgatados pelos bombeiros do Tancão da Morte na tarde desta quarta-feira (29/01)

O Corpo de Bombeiros resgatou na tarde desta quarta-feira (29/01) os corpos de cinco adolescentes entre 13 e 16 anos que se afogaram em um lago conhecido como Tancão da Morte, localizado dentro do Parque Guaraciaba, em Santo André. Informações iniciais apontam que um sexta adolescente que estava com o grupo avisou os bombeiros sobre o acidente.

De acordo com os bombeiros, foram retirados na água os corpos de um garoto de 14 anos, um de 16 e três de 13 anos. Foram enviadas quatro viaturas e um helicóptero águia, da Polícia MIlitar, para o resgate. O nome das vítimas ainda não foi divulgado. Há um conjunto habitacional próximo do local e existe a possibilidade de os jovens serem moradores da região.

O local é fechado para o mergulho e já registrou outros casos de óbito por afogamento.

A Prefeitura divulgou a seguinte nota sobre o ocorrido:

A Prefeitura de Santo André lamenta o trágico acidente ocorrido nesta quarta-feira (29), no Parque Municipal Guaraciaba, que culminou com a morte de cinco menores, todos moradores de Mauá, que perderam a vida ao nadar em área pública proibida, em lago artificial localizado na região local.

Reiteramos que a Administração está cumprindo rigorosamente a ação civil pública impetrada pelo MP (Ministério Público). Entre as intervenções executadas no local estão a instalação de portão alto seguro, com correntes e cadeados, para fechar de maneira ostensiva o acesso principal pela Avenida Valentim Magalhães – o espaço, aliás, é fechado à visitação pública desde 2005.

Além disso, há sinalização com placas de ‘Proibido Nadar – Risco de Morte’ em toda a sua extensão do parque, principalmente na região do lago (as placas têm dimensões de 45 cm de largura por 35 cm de altura e distância de 4,70 metros de uma placa a outra).

Outra medida foi a colocação da GCM (Guarda Civil Municipal) para monitorar o espaço 24 horas e fixação de escala de serviço entre os profissionais. Houve também a implementação de um posto da GCM, que mantém viaturas com rondas constantes.

O local está fechado por um portão de entrada e saída (chaves em poder da corporação). Além das placas recomendadas, em setembro do último ano foram colocadas mais 97 placas no entorno do lago, a fim de reforçar a advertência sobre a proibição de nadar no local.

Informamos que desde o início da atual gestão, o Executivo tenta encontrar, juntamente com o Poder Judiciário, uma solução definitiva para o problema, que persiste há mais de duas décadas. A intenção da Prefeitura, inicialmente, é aterrar o lago. O prefeito Carlos Grana, logo após informar por telefone o ocorrido ao prefeito de Mauá, Donizete Braga, determinou que seja feita uma averiguação ao redor do local para levantar possíveis trilhas clandestinas dentro da mata que cerca a região, a fim de aumentar a eficiência na fiscalização.

Por ABCD Maior - Redação
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