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DATA DA PUBLICAÇÃO 27/10/2015 | Saúde e Ciência
Cientistas suecos acham composto alergênico no óleo de lavanda
Perfumante acetato de linalino causou reações na pele de 2% das pessoas.

Grupo pedem inclusão de nome da substância no rótulo de cosméticos.


Uma substância presente no óleo de lavanda, ingrediente comum em perfumes e cosméticos, é potencialmente alergênica, mas fabricantes não são obrigados a listá-la em seus rótulos, concluiu uma pesquisa realizada na Suécia.

Em um teste clínico realizado pela Universidade de Gotemburgo, 1.717 pessoas passaram por um teste de contato com a pele para o "acetato de linalilo", uma das substâncias que conferem aroma à lavanda. Cerca de 2% dos voluntários manifestaram alergia -- segundo os pesquisadores, um número relativamente alto.

Os resultados do teste foram publicados em estudo no periódico especializado "Contact dermatitis". Segundo os pesquisadores, o que provocou alergia não foi a substância em si, mas produtos de reações químicas que o composto sofre quando exposto por algum tempo ao oxigênio do ar.

"O ensaio clínico sugere que uma vasta gama de testes é necessária para detectar alergias de contato a compostos perfumados", afirma Lina Hagvall, pesquisadora que liderou o trabalho, em comunicado à imprensa. "Os testes atuais não identificam a maioria das pessoas que possuem alergia de contato ao acetato de linalilo oxidado."

Os pesquisadores defendem agora que a substância passe a ser mencionada em rótulos de produtos.

Segundo dermatologistas, a classificação de produtos como "hipoalergênicos" muitas vezes passa uma impressão errada aos consumidores, pois não significa ausência total de substância capazes de provocar reação. Eles apenas possuem essas substâncias em menores quantidade.

Pessoas que têm alergia comprovada a perfume, então, não devem usar nem os hipoalergênicos. Perfumes sem álcool também não fazem diferença nesse caso porque o álcool não é causador de alergia, apenas resseca a pele

Por G1, em São Paulo
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