DATA DA PUBLICAÇÃO 16/08/2008 | Esportes
Cielo é ouro nos 50m livre
O nadador César Cielo Filho continou fazendo história nos Jogos Olímpicos de Pequim. Depois de conquistar a medalha de bronze nos 100m livre, o brasileiro ganhou o ouro nos 50m livre, nesta sexta-feira (sábado na China), no Cubo d'Água, com o tempo de 21s30, novo recorde olímpico, e apenas dois centésimos acima do recorde mundial.
Os franceses Amaury Leveaux (21s45) e Alain Bernard (21s49) completaram o pódio. Com o resultado, Cielo é o primeiro brasileiro a chegar no lugar mais alto do pódio, na natação. Nem nomes como Gustavo Borges e Fernando Scherer conquistaram esta façanha.
Desde a etapa de classificação dos 50m livre, o brasileiro mostrou bom desempenho. Na primeira fase, Cielo já havia conseguido o recorde (21s47), que foi quebrado logo depois pelo francês Amaury Levaux (21s46). Mas nas semifinais, o brasileiro abaixou o tempo para 21s34.
Com apenas 21 anos, Cielo não temeu o favoritismo. Logo depois do bronze nos 100m livre, há dois dias, ele já havia garantido: "eu vou lutar pelo ouro", disse, se referindo aos 50m livre. E cumpriu a promessa.
Depois de perceber que venceu a decisão, ele explodiu de alegria e emoção. Mais tarde, no pódio, não conteve as lágrimas ao ouvir o hino nacional e foi muito aplaudido pelo público, que não havia presenciado tanto emoção, no Cubo d'Água.
Ao descer do pódio foi abraçado pelos atletas da equipe brasileira de natação, que invadiram a área dos medalhistas, uma quebra no protocolo dos Jogos.
As medalhas de Pequim também servem para Cielo superar o trauma do Mundial de Melbourne-2007, em que foi o quarto colocado nos 100m livre, apenas um centésimo atrás do terceiro.
Agora, com o ouro e a prata, o brasileiro quebrou o jejum de oito anos, quando em Sidney a equipe brasileira formada por Fernando Scherer, Gustavo Borges, Carlos Jayme e Edvaldo Valério ganhou o bronze no revezamento 4 x 100 livre.
Porém, a última vez que um brasileiro chegou ao pódio na natação em competição individual foi em 1996, em Atlanta. Naquela Olimpíada, Gustavo Borges ganhou uma medalha de prata nos 200m livre e uma de bronze nos 100m livre. Scherer ainda faturou o bronze nos 50m livre, prova de ouro de Cielo.
"Foi o melhor momento da minha vida, melhor prova que fiz. Não tem sensação melhor ver o número 1 com o seu nome. Agora eu sou um campeão olímpico", disse o emocionado brasileiro, em entrevista à Rede Globo. "Eu não mudaria nada do que fiz, se tivesse que voltar", completou.
O jovem, natural de Santa Bárbara D'Oeste e que estuda em Auburn, Estados Unidos, se tornou no principal nome da natação brasileira atual. Nos Jogos Pan-americanos do Rio de Janeiro, em 2007, ele ganhou quatro ouros (50m livre, 100m livre e no revezamento 4x100m livre na ocasião) e uma prata (4 x 100 medley).
Essa é a quinta medalha do Brasil nos Jogos Olímpicos de Pequim, todas de bronze. O judô conquistou as outras três, com Tiago Camilo, Ketleyn Quadros e Leandro Guilheiro, além do bronze de Cielo nos 50m.
Os franceses Amaury Leveaux (21s45) e Alain Bernard (21s49) completaram o pódio. Com o resultado, Cielo é o primeiro brasileiro a chegar no lugar mais alto do pódio, na natação. Nem nomes como Gustavo Borges e Fernando Scherer conquistaram esta façanha.
Desde a etapa de classificação dos 50m livre, o brasileiro mostrou bom desempenho. Na primeira fase, Cielo já havia conseguido o recorde (21s47), que foi quebrado logo depois pelo francês Amaury Levaux (21s46). Mas nas semifinais, o brasileiro abaixou o tempo para 21s34.
Com apenas 21 anos, Cielo não temeu o favoritismo. Logo depois do bronze nos 100m livre, há dois dias, ele já havia garantido: "eu vou lutar pelo ouro", disse, se referindo aos 50m livre. E cumpriu a promessa.
Depois de perceber que venceu a decisão, ele explodiu de alegria e emoção. Mais tarde, no pódio, não conteve as lágrimas ao ouvir o hino nacional e foi muito aplaudido pelo público, que não havia presenciado tanto emoção, no Cubo d'Água.
Ao descer do pódio foi abraçado pelos atletas da equipe brasileira de natação, que invadiram a área dos medalhistas, uma quebra no protocolo dos Jogos.
As medalhas de Pequim também servem para Cielo superar o trauma do Mundial de Melbourne-2007, em que foi o quarto colocado nos 100m livre, apenas um centésimo atrás do terceiro.
Agora, com o ouro e a prata, o brasileiro quebrou o jejum de oito anos, quando em Sidney a equipe brasileira formada por Fernando Scherer, Gustavo Borges, Carlos Jayme e Edvaldo Valério ganhou o bronze no revezamento 4 x 100 livre.
Porém, a última vez que um brasileiro chegou ao pódio na natação em competição individual foi em 1996, em Atlanta. Naquela Olimpíada, Gustavo Borges ganhou uma medalha de prata nos 200m livre e uma de bronze nos 100m livre. Scherer ainda faturou o bronze nos 50m livre, prova de ouro de Cielo.
"Foi o melhor momento da minha vida, melhor prova que fiz. Não tem sensação melhor ver o número 1 com o seu nome. Agora eu sou um campeão olímpico", disse o emocionado brasileiro, em entrevista à Rede Globo. "Eu não mudaria nada do que fiz, se tivesse que voltar", completou.
O jovem, natural de Santa Bárbara D'Oeste e que estuda em Auburn, Estados Unidos, se tornou no principal nome da natação brasileira atual. Nos Jogos Pan-americanos do Rio de Janeiro, em 2007, ele ganhou quatro ouros (50m livre, 100m livre e no revezamento 4x100m livre na ocasião) e uma prata (4 x 100 medley).
Essa é a quinta medalha do Brasil nos Jogos Olímpicos de Pequim, todas de bronze. O judô conquistou as outras três, com Tiago Camilo, Ketleyn Quadros e Leandro Guilheiro, além do bronze de Cielo nos 50m.
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