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DATA DA PUBLICAÇÃO 04/04/2012 | Educação
Cidades terão até dezembro de 2016 para custear vagas em creches
Cidades terão até dezembro de 2016 para custear vagas em creches Cidades erão um respiro para manter crianças em creches particulares. Foto: Luciano Vicioni
Cidades erão um respiro para manter crianças em creches particulares. Foto: Luciano Vicioni
Medida provisória garante que cidades recebam verba federal por mais cinco anos

O governo federal estenderá até dezembro de 2016 o repasse de verba aos municípios para custear vagas em creches conveniadas para crianças de 4 e 5 anos. A medida provisória para prorrogar o prazo foi publicada na semana passada. Agora, medida será votada pela Câmara dos Deputados e pelo Senado. A expectativa é que tramite em todas as instâncias antes das eleições.

Desde o início do ano, as cidades que não conseguiram atender os alunos na rede direta, ou seja, nas escolas municipais, deixaram de receber o recurso. Com isso, muitas cidades tiveram de arcar com os custos para não deixar as crianças fora da pré-escola.

De acordo com o Fundeb (Fundo para Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais de Educação), os municípios tinham até 2011 para atender as crianças na rede direta, e a partir de 2012 ficariam sem o repasse federal.

A secretária de Educação de São Bernardo e presidente da Undime (União Nacional dos Dirigentes Municipais de Edução), Cleuza Repulho, explicou que a expectativa é aprovar na Câmara e no Senado antes da eleição. A medida provisória é retroativa a fevereiro, ou seja, os municípios receberão o repasse desde o início do ano letivo.

“Agora é pressionar para aprovar antes das eleições. Os deputados e senadores podem apresentar emendas à medida provisória e atrasar ainda mais a aprovação. Mas acredito que a proposta atende as nossas expectativas e não precisa de alteração. É uma vitória para todos os municípios do Brasil”, explicou a secretária, ao ressaltar que a maioria das cidades não conseguiu atender na rede direta pelo aumento da demanda.

A medida foi baseada no projeto de lei do deputado federal José de Filippi Jr. (PT). “O Fundeb, aprovado em 2007, corrige essa distorção, pois garante investimento desde a Educação Infantil até o Ensino Médio. As cidades não tiveram tempo hábil de construir unidades até 2011. Por isso, a medida provisória é importante”, afirmou Filippi.

Diadema e S.Bernardo teriam maior prejuízo
No ABCD, até 2011, pelo menos 4,1 mil crianças de 4 e 5 anos estudavam em escolas conveniadas. A maioria dessas vagas está em Diadema (2,5 mil crianças) e São Bernardo (909 crianças), que seriam as cidades mais prejudicadas na Região com o fim do repasse. O valor anual (dados de 2011) por criança do Fundeb para os municípios é R$ 2.640,38 para período parcial.

Em levantamento recente, Mauá, São Caetano e Ribeirão informaram que conseguiram absorver os alunos de 4 e 5 anos que estudavam em escolas conveniadas na rede direta. Em Ribeirão Pires, por exemplo, das 350 crianças que estudavam no ano passado, apenas 180 continuaram – o restante foi para o ensino fundamental - e essas foram absorvidas em 2012 pela rede direta. Em Mauá, todas foram atendidas pela rede direta. Santo André não informou à reportagem do ABCD MAIOR se conseguiu transferir os alunos para a rede municipal.

Por Karen Marchetti - ABCD Maior
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