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DATA DA PUBLICAÇÃO 12/12/2010 | Veículos
Cidade da Grande SP testa placas de trânsito feitas de material reciclado
A cidade de Poá, na Grande São Paulo, está testando a utilização de placas de trânsito feitas de material reciclado. O modelo contém apenas plástico e alumínio de embalagens longa vida, resultando em um material resistente e maleável.

As placas são produzidas em uma fábrica de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo, gerenciada por pai e filho. Há alguns anos eles usam uma tecnologia alemã para reaproveitar o plástico e o alumínio das embalagens.

“Aqui nós estamos vendo matéria-prima de uma composição que vai gerar placas, telhas, em vez de se tornar um lixo, gera benefícios para o próprio meio ambiente”, explicou Edson Antônio Landucci, diretor da empresa.

Depois de seco, todo o material é picotado e protegido da luz do sol e da umidade. O produto é embalado em filme de poliéster, como se fosse um colchão. A peça é prensada a 160ºC e sai inteira. As placas saem quase prontas da prensa – basta fazer o formato desejado.

“Quanto mais a gente conseguir incentivar as pessoas a reciclar, a gente tem mais facilidade de obter matéria prima, com isso você consegue reduzir o custo final, você acaba ficando cada vez mais competitivo”, explicou Rafael Landucci, diretor comercial da empresa.

Poá foi a primeira cidade de São Paulo a encomendar as placas. Aos poucos o novo modelo toma conta do galpão da secretaria de trânsito. Por mês, cerca de 100 placas são substituídas nas ruas da cidade. Todas vão para o depósito e são inutilizadas.

“Isso custa dinheiro, uma placa de alumínio hoje custa de R$ 25 a R$30, e quando ela volta para cá não tem como ser reutilizada, ao passo que essa placa ecológica nós vamos ter como reutilizar”, explicou José Paulo Teixeira, diretor de trânsito de Poá.

Outro problema com as placas de alumínio são os furtos. “Quem vai furtar joga um metal na placa. Se esse metal ficar preso é placa de alumínio ou metal, eles furtam. Para eles têm valor. A partir do momento que for uma placa dessas reciclada, vão jogar o imã e não vai colar. Ele vê que não é material que serve para eles”, disse Teixeira.

Por enquanto, as novas placas estão sendo testadas. Se forem aprovadas, outros setores podem utilizar o produto. “Uma infinidade de coisas podem ser feitas com material reciclado, basta que haja interesse das pessoas em produzir”, explicou Marlene Santana, secretária de Segurança Urbana da cidade.

Por G1, em São Paulo
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