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DATA DA PUBLICAÇÃO 17/06/2010 | Cidade
Cia de Teatro Vigor Mortis de Curitiba em Mauá‏
“Nervo Craniano Zero” é um espetáculo no qual a Vigor Mortis retorna às tradições do Grand Guignol, mas com roupagem que rende homenagem a filmes de David Cronenberg (Gêmeos – Mórbida Semelhança e A Mosca) e a obras de terror italianas das décadas de 70 e 80, os filmes ‘Giallo’, contando a história de três personagens: Dr. Bartholomeu Bava, Bruna Bloch e Cristi Costa.

Na trama, o Dr. Bartholomeu Bava (Leandro Daniel Colombo) que perdeu sua licença médica após um aci-dente durante pesquisas com a criação do chip Melpomone: um indutor de dopamina instalado no nervo craniano zero; Bruna Bloch (Michelle Pucci), uma escritora de sucesso que teme não ter mais inspiração para escrever; e Cristi Costa (Rafaella Marques), uma simplória garota do interior que vira cobaia humana. Os destinos dos três se cruzam quando, depois de perder a esposa durante a criação de sua invenção, o Dr. Bava é contratado por Bruna Bloch – que morre de medo de não conseguir mais escrever nenhum livro de sucesso. Cautelosa, ela coloca um anúncio no jornal para que uma cobaia humana teste o chip antes. A única a responder é Cristi, que pretende ser uma grande cantora e é humilhada nacionalmente em um pro-grama de calouros na TV. Sem nada a perder, a moça aceita implantar o chip Melpomone em seu nervo craniano zero.

Também será estudado o uso de tecnologia, que é característica da Vigor Mortis, trazendo elementos do teatro de horror do Grand Guignol,e da influência da linguagem cinematográfica de David Cronenberg no teatro contemporâneo.
A partir da oficina que será oferecida como contrapartida e dos efeitos causados no espectador, a monta-gem servirá como base para a continuidade de estudos mais profundo do teatro de horror e das tecnologias áudiovisuais.

A montagem dá continuidade a pesquisa da integração de tecnologias como: projeção de vídeos e perso-nagens virtuais em cena ,que a Vigor Mortis vem desenvolvendo ao longo dos últimos anos com montagens premiadas como Morgue Story (Troféu Gralha Azul de Melhor Espetáculo, Direção, Ator, Sonoplastia e Texto) e Graphic(Troféu Gralha Azul de Melhor Espetáculo, Direção e Texto e Indicado ao Prêmio Shell Rio de Janeiro para Melhor Autor).

“O Nervo é uma volta ao trash que é levado a sério pela companhia. Ou seja, a gente não ri da própria pia-da e faz de tudo para a cena parecer séria, mas temos consciência de que ela é engraçada também”, co-menta Paulo Biscaia Filho, diretor do espetáculo.

Após duas temporadas em Curitiba e uma no Rio de Janeiro, NERVO CRANIANO ZERO teve apresenta-ções relâmpago no Festival de Curitiba com uma fantástica resposta de público. Agora, a montagem foi selecionada para integrar o programa Viagens Teatrais do SESI SP. Entre Junho e Agosto, a Vigor Mortis fará apresentações em 14 cidades do estado de São Paulo em uma maratona semanal. Paralelamente, a companhia prepara o lançamento de seu primeiro longa metragem: MORGUE STORY, que terá estreia em Curitiba no próximo dia 30 de junho.

Sobre a Vigor Mortis

Rigor mortis: sinal reconhecível de morte que é causado por uma mudança química nos músculos, causan-do aos membros do cadáver um endurecimento ("rigor") e impossibilidade de mexê-los ou manipulá-los.Contrariando esse estado de total inércia, o nome da companhia subverte essa definição trocando a palavra rigor por vigor que significa força, robustez, grande energia, saúde física, vitalidade. A Companhia Vigor Mortis ao longo de sua trajetória apresenta questões de vida ou morte (sem querer fazer o trocadilho) de maneira bem humorada, um tanto audaciosa e no mínimo curiosa.
Desde 1997, a Vigor Mortis desenvolve trabalhos com conceitos do Grand Guignol e integração multimídia em cena.

Explorar possibilidades do horror e violência como forma de linguagem artística, aliadas ao uso de recursos multimídia, de forma orgânica, à dramaturgia e interpretação. Levar cena, texto e interpretação ao limite entre a linguagem teatral e audiovisual.
O reconhecimento por este trabalho veio através de montagens como “Morgue Story”(Troféu Gralha Azul de Melhor Espetáculo - 2004) e “Graphic” (Indicado ao Shell de Melhor Autor).

A companhia se dedica ao estudo das amplas potencialidades do Grand Guignol através de suas contínuas montagens.O Grand Guignol é um estilo onde a dramaturgia, técnica dos atores e encenação oferecem ao mesmo tempo um desafio para a equipe e um resultado cativante para a platéia.

A Vigor Mortis conquistou, ao longo de 13 anos de trabalho ininterrupto, o respeito da classe artística, mídia, comunidade local e nacional. Com a experiência obtida em diversas produções a Vigor Mortis foi convidada a participar dos principais festivais de teatro do Brasil tais como Rio Cena Contemporânea-RJ,Filo, Festival de Curitiba, Festival Brasileiro da comédia, Festival de teatro de Recife,entre outros. Esta aceitação nacional assegura que a estética da companhia seja capaz de atingir os mais diferentes tipos de público e as mais diversas culturas do país.

Em 2008 a Vigor Mortis finalizou o seu primeiro longa metragem: Morgue Story –sangue, baiacu e quadri-nhos, que logo após sua finalização foi exibido pelos principais festivais do gênero em diversos países como: Argentina, Uruguai, Estados Unidos,México,Porto Rico, Inglaterra,África do sul, Tailândia.No Brasil, participou do Festival do Rio 2009, Mostra Internacional de Cinema de São Paulo,vencedor de prêmios em Montevideo (Menção Especial),na Inglaterra(Melhor filme de Horror), além de diversas indicações nos Esta-dos Unidos.

Em 2009, estreou o espetáculo Nervo Craniano Zero , Manson Superstar e Janela e o Jardim. Este último foi uma parceria com as atrizes cariocas Clara Serejo e Monica Bassan.
Além desses trabalhos, em 2009 a Vigor Mortis realizou e ministrou oficinas dentro do projeto “Ator Prestidigitador: O Intérprete do Grand Guignol”. Este projeto foi contemplado com o Prêmio Myriam Muniz de Pesquisa da FUNARTE. Com a aprovação deste edital a Vigor Mortis conseguiu subsídios técnicos para fortalecer a estética(na dramaturgia, no corpo e na formação do “ator-prestidigitador”).Todos os integrantes realizaram oficinas com o dublê de corpo Rodger Sena e com o Mágico Hugo Moraes. O resultado deste trabalho pôde ser conferido na mostra de processo VIGOR MORTIS PEEP SHOWS, que ocorreu em abril de 2010.

A Vigor Mortis tem em linha dois novos projetos: a peça O Catecismo Segundo Carlos Zéfiro e os curtas metragens do projeto NEVERMORE - TRES PESADELOS E UM DELIRIO DE EDGAR ALLAN POE.

Serviço:
NERVO CRANIANO ZERO
Direção:
Paulo Biscaia Filho
Com: Leandro Daniel Colombo, Michelle Pucci e Rafaella Marques
Iluminação: Wagner Correa
Sonoplastia: Marco Novack
Produção: Tânia Araujo
Cia: Vigor Mortis www.vigormortis.com.br
Dia: 19 de junho - 18h e 21h
Local: SESI Mauá (Av. Presidente Castelo Branco, 255, Jardim Zaíra)

Por Marco Antonio Novack
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