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DATA DA PUBLICAÇÃO 07/02/2010 | Setecidades
Chuvas causam prejuízos às construtoras no ABCD
As inundações causaram prejuízos incalculáveis nas últimas semanas para diversos setores econômicos do ABCD. A construção civil é um dos mais comprometidos. Isso porque as fortes chuvas atrapalham desde a entrega dos materiais até a construção. Por conta do aumento do volume de temporais na Região, o atraso para finalização de alguns empreendimentos pode chegar a seis meses.
De acordo com a diretora adjunta da regional Santo André do SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo), Rosana Carnevalli, enquanto o trecho Sul do Rodoanel não fica pronto, todo o transporte depende das marginais paulistanas para chegar no ABCD. Mas, ultimamente, os locais têm sofrido com as enchentes. “Após o atraso, a maioria das construtoras tenta recuperar o tempo perdido quando a obra entra na parte de acabamento interno.”

Rosana não soube precisar o valor dos prejuízos ocasionados pelas chuvas neste ano, mas frisou que um dia de obra parada causa muitas perdas para as construtoras. Considerando que a média salarial da hora trabalhada na construção civil no ABCD é R$ 3,70 e que há 30 mil trabalhadores atualmente na Região, cada dia de chuva representa um prejuízo de quase R$ 900 mil.

De acordo com o presidente do Sindicato da Construção Civil de São Bernardo e Diadema, Cladeonor Neves da Silva, o fato não reflete necessariamente atrasos nas entregas de empreendimentos. “As chuvas não causam tantos prejuízos aos trabalhadores, mas para as construtoras a situação é diferente”, informou.

Prejuízo
Uma das construtoras afetadas pelo problema é a Plazza Brasil Imóveis, que tem 22 empreendimentos no ABCD. Só no último fim de semana, a empresa teve de interromper a distribuição de propaganda na rua e deixou de assinar contratos pois os clientes não conseguiram chegar ao estande de vendas.
“Não conseguimos mais chegar até o cliente nos finais de tarde. Precisamos adequar nossos horários conforme a chuva manda”, destacou Valéria Corrêa, sócia-diretora da construtora.

Comércio afetado
Enquanto as chuvas causam prejuízos ao ABCD, a Prefeitura de São Bernardo é uma das que buscam mecanismos para reduzir as perdas do comércio da cidade. “Existe uma preocupação grande da secretaria em apoiar os comerciantes que sofrem com as chuvas. Vamos ampará-los incrementando a atividade na cidade”, informou o secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Jefferson José da Conceição.

Em Santo André, o presidente da Acisa (Associação Comercial e Industrial de Santo André), Sidnei Muneratti, destaca que o volume de chuvas também trouxe consequências desagradáveis para o comércio da cidade. “Nossa preocupação agora é contabilizar os prejuízos e se existe a possibilidade de ações para sanar o problema.” Para ele, os shoppings sentem menos impacto das chuvas e até ganharam com isso.

A ACE (Associação Comercial e Empresarial) de Diadema indica que as atividades comerciais que trabalham com entregas foram as mais prejudicadas na cidade. O presidente da entidade, Antonio Celso Ruiz, proprietário de um comércio de gás, afirma que serviços feitos em uma semana demoraram até dez dias para serem realizados devido os temporais. “Também passamos dois dias dessa semana sem telefone por conta das chuvas.”

A Churrascaria Boiadeiro, localizada na avenida Piraporinha, em Diadema, ficou três dias sem energia em decorrência das fortes chuvas. Foi preciso alugar um gerador para resolver o problema. “Nunca tivemos problemas com enchentes, mas chegou a entrar água no restaurante quatro vezes em janeiro. O movimento caiu 20% nesses dias”, afirmou o gerente da churrascaria, Edson Boldrini.

Por Cinthia Isabel - ABCD Maior
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