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DATA DA PUBLICAÇÃO 03/12/2009 | Cidade
Chuva provoca soterramentos em Mauá
A chuva que deixou pontos de alagamento na Capital e em São Caetano causou estragos mais sérios em Mauá. Após o término das pancadas, que aconteceram na manhã de ontem, sete deslizamentos de terra foram detectados no ABC, sendo seis deles em Mauá.

A Vila Magini foi o local mais afetado pelos deslizamentos. Foram quatro ocorrências no bairro, enquanto outras duas ocorreram no Jardim Zaíra.

Na rua dos Eucaliptos, na Vila Magini, uma casa foi soterrada durante a chuva. O imóvel de dois cômodos que ficava na encosta de um barranco foi todo invadido pela terra, mas ninguém ficou ferido. Segundo Cinthia Moraes, 17 anos, moradora da casa, o sentimento de perda é inconsolável. Ainda em estado de choque, a garota não sabia como iria contar o fato para a mãe. “Só moramos eu e minha mãe e não consigo falar com ela. Não quero nem imaginar como vai se sentir quando vir o trabalho de uma vida inteira destruído”, afirmou a menina.

Segundo informaram moradores do entorno, além da casa soterrada, três outras residências, que ficam em cima do barranco que desmoronou, foram interditadas pela Defesa Civil de Mauá.

Aflição continua

Já na residência do ajudante geral Claudenir de Moraes, na travessa Itaparica, a aflição demorou a acabar, pois não sabia se algum dos cinco filhos havia sido soterrado. “Essa é a segunda vez que acontece isso. Graças a Deus não perdi nada, apenas o trabalho de ter que desmontar todo o barraco. Se não fosse pela casa de cima, nada teria acontecido”, disse Moraes, explicando que muita terra foi jogada morro abaixo durante a construção de imóvel situado na rua de cima.

Além das duas casas destruídas, o imóvel do casal Wesley Bezerra, 19 anos, e Elizabete Dias, 21 anos, um barraco de madeira encostado em um barraco e sustentado por três pilares de madeira, ficou mais comprometido com a chuva de ontem. De acordo com o casal, a prefeitura já havia prometido retirá-los por estarem em local e construção de risco, mas até o momento nada foi feito. “Já têm quatro meses que falaram que nos darão outro barraco, mas até agora nada. Até o muro já caiu”, afirmou Bezerra, referindo-se ao muro de contensão feito na entrada da casa.

De acordo com os moradores afetados pelos deslizamentos, a Defesa Civil apenas interditou as residências sem deixar nenhuma identificação visível. Procuradas pela reportagem do Diário Regional, o órgão e a Prefeitura de Mauá não responderam até o fechamento desta edição se haverá ajuda aos moradores afetados e se eles serão removidos dos locais.

Por Renato Brasileiro - Diário Regional
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