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Chuva paralisa ruas no Grande ABC
DATA DA PUBLICAÇÃO 25/02/2016 | Setecidades
Chuva forte causa enchentes e congestionamento em Santo André
Chuva forte causa enchentes e congestionamento em Santo André Foto: Celso Luiz/DGABC
Foto: Celso Luiz/DGABC
A chuva forte que atingiu o Grande ABC na tarde de ontem mais uma vez causou transtornos para. Pontos de alagamento e congestionamentos afetaram principalmente ruas e avenidas de Santo André.

Segundo o Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André), a chuva provocou transbordamento do Córrego Oratório, na divisa com a Zona Leste da Capital. Foram atingidos bairros como Jardim Ana Maria, Jardim Utinga, Vila Sá e Parque Novo Oratório. Na região, o volume de chuva atingiu 92 milímetros, considerado muito alto.

Nas ruas Rancharia, Planaltina e Vicente Celestino, no Jardim Utinga, o Corpo de Bombeiros precisou retirar famílias de suas casas com bote em decorrência do alto nível da água (leia mais na página 9).

A Avenida das Nações também foi afetada no cruzamento com a Rua Oratório. Moradores chegaram a ficar parados por mais de uma hora no congestionamento. Sidnei Santos, 47 anos, tem um comércio na via há 20 anos e presencia a cena frequentemente. “Quando chove, a gente sabe que vai encher aqui. O tempo passa, mas a realidade não muda.”

A água da chuva também chegou a invadir uma escola municipal na Avenida Nova Iorque, na Vila Sá. Já na Rua Balaclava com a Rua Oratório, no Jardim Ana Maria, o muro do Sesi caiu.

Motoristas que circularam pela Avenida dos Estados precisaram ter paciência. A via, que registrou pontos de alagamentos em toda a sua extensão, teve durante a tarde de ontem congestionamentos em ambos os sentidos.

Por volta das 16h, quem seguia em direção a Mauá enfrentou congestionamento desde a Rhodia, em Santo André, até a chegada do município mauaense, próximo à Estação Capuava da Linha 10 – Turquesa da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos). O bairro Capuava, na divisa entre Mauá e Santo André, também foi afetado.

Em virtude do nível alto de água em alguns trechos da via, motoristas chegaram a andar na contramão da avenida e motociclistas utilizaram as calçadas para tentar passar por alguns pontos. “Estamos há mais de duas horas tentando chegar na Petroquímica, mas é impossível passar por aqui. A água está muito alta, se não for contra o fluxo para pegar o acesso que dá do outro lado da avenida, posso perder minha moto”, disse o motoboy Jefferson Toledo de Assis, 27.

Algumas pessoas que aguardavam dentro de ônibus preferiram seguir o caminho a pé, mas desistiram quando se depararam com os pontos de alagamento. “Estamos há pelo menos duas horas parados. O motorista desligou o carro. Hoje (ontem) pensei que ia chegar na minha casa mais cedo, mas estou demorando mais tempo”, disse o operador de manutenção Luiz Carlos Santos, 42 anos.

Já o motorista de táxi Francisco Souza, 60, deveria pegar uma cliente próximo ao Polo Petroquímico. “Infelizmente vou perder esse serviço. Nunca vi essa avenida desse jeito. Dá medo de a gente ficar ilhado aqui”, contou.

A chuva, que começou por volta das 14h e se prolongou até o início da noite, causou transtornos para motoristas de Santo André. As principais vias da cidade, como Avenida dos Estados, Dom Pedro II, Perimetral, Industrial, Giovanni Battista Pirelli e Rua Catequese registraram congestionamentos em toda a extensão. “Geralmente demoro 30 minutos de São Caetano até Santo André. Hoje (ontem) faz mais de uma hora e meia que estou parado na Dom Pedro II”, relata o bancário Everton de Mello, 34.

DEMORA - Enquanto moradores da região enfrentam mais uma vez as consequências da chuva, o mapeamento de pontos críticos prometido pelo Consórcio Intermunicipal do Grande ABC e elaborado pela KF2 Engenharia e Consultoria, ao custo de R$ 1,5 milhão, só tem previsão para ser entregue em junho. Em menos de dois meses, a região já registrou duas mortes em decorrência das chuvas somente neste ano.

Prefeitura promete prestar assistência a famílias afetadas

Segundo o prefeito de Santo André, Carlos Grana (PT), que voltava na noite de ontem de viagem a Brasília, a Prefeitura está trabalhando para prestar todo o tipo de assistência às famílias que sofreram com os alagamentos causados pela forte chuva de ontem.

Segundo Grana, o Executivo tem intensificado nos últimos meses a retirada de moradores que vivem em áreas de risco. “Foram mais de 300 famílias, para as quais estamos pagando auxílio-aluguel ou que foram realocadas em programas habitacionais”, relata.

Embora a Prefeitura realize com frequência obras de drenagem e limpeza de piscinões, o chefe do Executivo ressaltou que ainda é necessário mais empenho do Estado. “Executamos intervenções que recuperaram o Córrego Guaixaya, na Avenida das Nações, mas precisamos de mais obras, principalmente nas divisas. Para isso, é necessário que Estado e União ajudem”, relata.

Por Daniel Macário e Yara Ferraz - Diário do Grande ABC
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