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DATA DA PUBLICAÇÃO 17/01/2009 | Cidade
Chuva alaga Mauá e São Bernardo
A forte chuva que atingiu o Grande ABC no fim da tarde de sexta-feira castigou principalmente as cidades de Mauá e São Bernardo. A Avenida Papa João 23, em Mauá, ficou intransitável, assim como a Rua Marechal Deodoro, no Centro de São Bernardo, onde a água subiu meio metro. A força do vento também derrubou árvores nas duas cidades, mas ninguém ficou ferido.

A Avenida Papa João 23 ficou alagada na região próxima às obras do Rodoanel atingindo um trecho com cerca de 300 metros. Funcionários que saiam de empresas, carros de passeio e motos se amontoavam nas extremidades da via esperando a água baixar. Muitas pessoas não tiveram paciência de aguardar e pegaram carona em ônibus e caminhões, os únicos veículos que conseguiam fazer a travessia.

"Fui surpreendida. Não sabia que aqui alagava", disse a analista de contas Rosilene Caldeira Costa, que parou seu carro em posto de combustível e teve de esperar por mais de duas horas para poder atravessar a pista.

Nada admirados ficaram os moradores da Viela João Varin, próximo à Avenida Papa João 23. "Não precisa muito para o córrego encher. Se chovesse por mais 20 minutos, as águas iriam transbordar", disse um jovem exibindo no seu aparelho de celular uma imagem da ponte de madeira que serve de passagem quase coberta. Na mesma região, a Rua Lasar Segall teve o trânsito interrompido.

Por causa das rajadas de vento, uma árvore de grande porte caiu sobre três veículos no estacionamento do Fórum de Mauá.

Em São Bernardo, apenas 30 minutos de chuva foram suficientes para alagar a região entre a Avenida Francisco Prestes Maia e a Rua Marechal Deodoro. A água chegou a cerca de 50 centímetros de altura.

O taxista Robson Teruel Santos, 29 anos, teve o carro, que estava estacionado, tomado pela enchente. "Em questão de 15 minutos, estava tudo inundado." A água estragou estofado, som e o motor. Santos calcula um prejuízo mínimo de R$ 1.000.

Uma loja de bijuterias na Rua Marechal Deodoro perdeu produtos que estavam na frente do estabelecimento. "De repente, todo mundo entrou correndo apavorado", conta a balconista Adriana Rufino Costa, 25.

Um barranco desabou sobre barraco na Rua Valentim Dal Checo, no bairro Alves Dias. Ninguém ficou ferido, mas a Defesa Civil interditou cerca de cinco moradias na região.

O sargento Sérgio Montanher, do 8° Grupamento do Corpo de Bombeiros, disse que as chuvas tiveram um curto tempo de duração e se concentraram em pontos específicos, por isso os alagamentos foram isolados.

Por Aline Mazzo, André Vieira e Juliana Ravelli - Diário do Grande ABC / Foto: DGABC
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