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DATA DA PUBLICAÇÃO 09/08/2008 | Cidade
Chiquinho e Paulo Bio atacam Oswaldo em comício
Definitivamente, o petista Oswaldo Dias passou a ser o alvo preferencial dos candidatos governistas a prefeito de Mauá, Francisco Carneiro, o Chiquinho do Zaíra (PSB), e a vice-prefeito, Paulo Bio (PMDB).

A polarização entre PT e PSB ficou novamente evidente na sexta-feira à noite, durante comício da dupla, no Jardim Ipê. Mas, diferentemente das freqüentes acusações de má gestão dos recursos públicos durante os dois mandatos petistas (entre 1997 e 2004), as críticas da vez contra Oswaldo ficaram por conta de uma questão pessoal.

Durante os discursos, Chiquinho e Bio lembraram que Oswaldo, que morava próximo ao local do comício, era um ‘mau vizinho'. "Nosso adversário morou durante muito tempo aqui, mas nunca falou com os vizinhos. Ele se escondia da população e não cumprimentava ninguém", acusou o peemedebista. Bio ainda falou: "Foi só ele ganhar a eleição para mudar daqui e deixar o povo abandonado", afirmou. Segundo o candidato a vice-prefeito, Oswaldo hoje reside no Jardim Pedroso, bairro considerado de classe média alta.

Chiquinho, que também não mora mais no bairro que o projetou para a política, voltou a lembrar, durante o comício, o episódio da condenação em segunda instância da ex-secretária de Finanças de Mauá durante a gestão de Oswaldo, Valdirene Dardin, por peculato (apropriação indevida de dinheiro público). "Nosso governo não irá aparecer nas capas dos jornais por conta de envolvimento de integrantes em denúncias de corrupção", provocou o prefeiturável do PSB.

Dessa vez, a deputada estadual Vanessa Damo (PV) - que como na semana passada não aguardou a chegada de Chiquinho ao local - foi mais explícita sobre o assunto. "O máximo que o PT fez em Mauá foi ter colocado uma secretária que roubou R$ 300 mil do cofre da Prefeitura", afirmou a parlamentar. Valdirene é acusada de ter retirado da Prefeitura, entre 2003 e 2004, do banco Santander/Banespa, R$ 230 mil, em quatro saques.

Bio também criticou as promessas feitas pelo petista na campanha. "Fico indignado porque ele diz que vai fazer para Saúde e para a Educação. Agora ele precisa explicar à população o motivo de não ter feito nos oito anos em que esteve no comando da cidade", acusou.

Pela segunda vez, o prefeito de Mauá, Leonel Damo (PV) - considerado o principal cabo eleitoral do candidato socialista - não compareceu ao ato do ‘afilhado'.

Sob frio e chuva fina, cerca de 200 pessoas acompanharam os discursos dos políticos. Chiquinho falou que, se vencer a eleição, irá implementar em Mauá o Bilhete Único, nos moldes da Capital. "Também vamos trazer de volta o que nos tiraram, que são as UBSs (Unidades Básicas de Saúde) 24 horas", disse, em outra referência ao adversário petista.

O socialista fez uma brincadeira com o clima durante o ato: "Com Chiquinho e Paulo não tem tempo ruim."

Por Sérgio Vieira - Diário do Grande ABC / Foto: Robson Fonseca
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