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Em Mauá, partidos de Oswaldo e Chiquinho fazem quatro cadeiras
DATA DA PUBLICAÇÃO 07/10/2008 | Cidade
Chiquinho diz que está próximo de fechar com Diniz
O candidato a prefeito de Mauá Chiquinho do Zaíra (PSB), que disputa o segundo turno com o petista Oswaldo Dias, assegurou segunda-feira que as conversas para conquistar o apoio do tucano Diniz Lopes - terceiro colocado na disputa ao comando do Paço - estão adiantadas.

Diniz obteve, no domingo, 47.694 votos (22,08% dos válidos), atrás de Chiquinho, com 58.761 (27,2% dos votos válidos) e Oswaldo, que alcançou 104.037 (48,16%.)

"Nos encontramos no sábado e ficamos de conversar a partir de hoje (segunda-feira). Percebi que há um interesse que a gente possa estar juntos. Estamos perto da confirmação deste apoio importante", disse Chiquinho, que afirmou não ter conversado com o tucano segunda-feira.

Diniz, no entanto, se encontrou segunda-feira com Oswaldo, mas também não houve avanço em um possível acordo. O impasse, neste caso, é partidário: dificilmente uma aliança entre tucanos e petistas - nem mesmo com o argumento de que seria "para o bem de Mauá" - seria digerida, sem contestações, pelos próprios militantes.

Mesmo assim, Oswaldo mantém o otimismo em ter o ex-adversário em seu palanque. "Vamos conversar com todo mundo que estiver disposto", disse. Sobre o tucano, o petista disse que a reunião - que ocorreu no início da tarde - seria "nas próximas horas". "Acredito que podemos fazer Mauá se desenvolver nos próximos quatro anos. E isso tem de atrair as pessoas para estarem com a gente", disse.

Participação - Mas o petista reconhece que, caso se alie a Diniz, deverá oferecer participação em um possível governo. "Se as pessoas vêm para o governo, é natural que contribuam com a administração. Mas ainda não avaliamos nada em relação a cargos e secretarias", disse Oswaldo.

Chiquinho também assegurou que não houve promessa de cargos no primeiro escalão, mas, taticamente, fez elogios ao tucano. "Inicialmente não há essa discussão, mas ele tem condições de ocupar qualquer cargo em nossa administração. É um político extremamente competente", disse.

Na maior parte do dia de segunda-feira, o ex-prefeiturável aproveitou para descansar. Procurado durante toda a tarde, Diniz não atendeu aos telefonemas da reportagem.

O presidente em exercício do PSDB de Mauá, José Antônio Acemel, o Espanhol, disse que o partido deverá tomar uma posição até, no máximo, nesta quarta-feira. "Consultamos as bases para saber de que lado querem estar. Anunciaremos a decisão assim que soubermos o posicionamento dos militantes."

Espanhol, disse, no entanto, que a posição do partido poderá ser diferente da de Diniz e do ex-candidato a vice, Carlos Alberto Polisel. "Acredito que eles somente deverão se posicionar após o anúncio da direção do partido."

Condição - Quem também passou a ser cobiçado foi o vereador Átila Jacomussi (PV), reeleito com 8.432, a segunda maior votação do Grande ABC. Oswaldo e Chiquinho admitiram que querem o apoio do parlamentar.

O petista chegou até a telefonar para o parlamentar. Mas Átila deverá colocar uma condição para assegurar o apoio: a presidência da Câmara. "Acredito que, por conta de minha votação expressiva, tenho condições de pleitear a vaga. Vou conversar com Chiquinho sobre isso." A reunião deve ocorrer nesta terça-feira.

Por Sérgio Vieira - Diário do Grande ABC
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