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DATA DA PUBLICAÇÃO 10/12/2008 | Cidade
Chiquinho discorda do PSB de Mauá
Ex-candidato derrotado do PSB à Prefeitura de Mauá no segundo turno, Francisco Carneiro, o Chiquinho do Zaíra, manteve terça-feira o mesmo discurso de campanha. "Sou oposição ao governo Oswaldo Dias (PT)", afirmou, irritado, em resposta à união de três vereadores do PSB, a princípio, para eleger Rogério Moreira Santana (PT) à Câmara.

A união PSB e PT no Legislativo não foi bem digerida por Chiquinho, que praticamente desapareceu do cenário político após ser derrotado por Oswaldo. Alguns parlamentares da Casa também estranharam. "Não fui consultado e me surpreendi com a decisão pronta apresentada para mim na última sexta-feira", disse.

Um dia antes, no entanto, os socialistas Ozelito José Benedito, Luiz Alfredo dos Santos Simão e Osvanir Carlos Stella, o Ivan, assinaram um termo de compromisso com o PT. Em troca, segundo o acordo até então fechado em segredo, os parlamentares garantiram a vice-presidência e as comissões de Justiça e Finanças.

"Estamos fechados com o PT", garantiu Simão terça-feira, durante sessão na Câmara. O socialista será o vice-presidente da Casa. "O processo eleitoral já foi. Não podemos ficar olhando pelo retrovisor. É uma nova etapa. O Chiquinho perdeu a eleição e existe um novo processo político na cidade", defendeu seu ponto de vista.

Ivan, que estreará como vereador em 2009, disse que não houve consenso entre PSB, PV, DEM e PSDB para indicar um representante à presidência. "Por isso, assinamos um documento abrindo da presidência", explicou.

Nos bastidores da Casa, era forte os rumores que o grupo de Chiquinho do Zaíra poderá integrar o governo de Dias. "Futuramente, iremos sentar com o secretário de Governo (o atual vereador José Luiz Cassimiro) para discutir os projetos do Executivo", disse Ivan.

O que foi rechaçado pelo petista Cassimiro. "Câmara e governabilidade são duas coisas bem distintas. O PT tem um plano de governo definido", afirmou, ao acrescentar que, "no momento oportuno", a conversa se dará.

Chiquinho foi taxativo, no entanto. "Se depender de mim, o PSB não fará parte da administração. Espero que a direção do partido se pronuncie", alfinetou.

O atual presidente da Casa, Alberto Betão Pereira Justino, foi o único do PSB a não assinar. "Aguardarei uma posição do partido municipal", afirmou, ao acrescentar as qualidades do petista Rogério.

Pelo segundo dia consecutivo, o presidente do PSB de Mauá, Carlos Wilson Tomaz, não deu retorno ao Diário.

Por Elaine Granconato - Diário do Grande ABC / Foto: Ari Paleta
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