NOTÍCIA ANTERIOR
Paquistão lembra independência em meio a catástrofe
PRÓXIMA NOTÍCIA
Chuvas continuam e novas enchentes ameaçam Paquistão
DATA DA PUBLICAÇÃO 15/08/2010 | Internacional
China vive dia de luto por mortes em avalanche
A China faz neste domingo (15) luto oficial pelas vítimas do deslizamento de barro e pedras que há uma semana arrasou uma localidade inteira na Província de Gansu, no noroeste do país. O número de mortos já chega a 1.248, e os desaparecidos são 496, segundo os últimos dados da agência oficial de notícias Xinhua.

Às 10h no horário local (23h de sábado em Brasília), políticos e cidadãos de todo o país pararam durante três minutos em memória das vítimas da arrasada Zhouqu, onde um terço da população é de origem tibetana.

O canal de televisão estatal transmitiu imagens do presidente da China, Hu Jintao, junto de membros do Partido Comunista da China (PCCh) fazendo silêncio pelas vítimas. Nesses três minutos, a sociedade do gigante asiático parou as atividades e saiu às ruas para homenagear os mortos. Barulho só de sirenes e buzinas dos automóveis em sinal de luto.

Em Pequim, milhares de pessoas se reuniram na Praça da Paz Celestial, onde a bandeira nacional foi hasteada a meio mastro, da mesma forma que nas embaixadas e consulados chineses no estrangeiro.

A sua maneira, os jornais também lembraram os mortos. Pouco antes da meia-noite as gráficas imprimiram páginas em branco e preto. Por causa do luto, estabelecimentos de lazer suspenderam suas atividades, e a Exposição Universal de Xangai cancelou suas programações de entretenimento.

A primeira vez que o país asiático celebrou um luto oficial em memória de cidadãos comuns foi em 2008, após o terremoto que atingiu a província de Sichuan, que deixou 90 mil mortos e desaparecidos. Até então, as homenagens anteriores haviam sido realizadas em memória de líderes políticos, lembrou a imprensa.

Em abril, o governo decretou pela segunda vez um dia de luto pelas vítimas do terremoto na província de Qinghai, que terminou com 2.000 mortes. Pela tradição chinesa, os funerais costumam ser realizados após três, cinco e sete dias da morte.

Distrito perdeu dois terços dos moradores

Em um distrito de Zhouqu, onde dois terços dos habitantes morreram soterrados pelo deslizamento de terra e 368 dos 848 moradores morreram no desastre, milhares de pessoas pararam as tarefas de resgate para lembrar os mortos e desaparecidos.

Uma semana depois da catástrofe, o esforço é para retirar os corpos dos escombros para evitar a propagação de doenças. A televisão mostra imagens de grupos de mulheres levando grandes cestas de vime com resíduos em seu interior e que depositam em locais afastados com o objetivo de prevenir doenças.

À catástrofe vivida em Gansu soma-se outra na vizinha Sichuan, onde nos últimos quatro dias as chuvas e avalanches deixaram 11 mortos e dezenas de desaparecidos.

Como a imprensa informou neste domingo, 10 pessoas foram resgatadas com vida, o que aumenta as esperanças entre os habitantes da região que em 2008 foi atingida por um forte terremoto.

O Centro de Meteorologia da China previu para hoje outra forte chuva para os próximos dias. A China vive sua pior monção em 12 anos, com mais de 3.400 mortos e desaparecidos desde que iniciou a temporada de monções em maio, com danos comparáveis aos produzidos pelas enchentes do rio Yang-tsé em 1998, que matou 4.000 pessoas e afetou 140 milhões.

"Copyright Efe - Todos os direitos de reprodução e representação são reservados para a Agência Efe."

Por R7
Assine nosso Feed RSS
Últimas Notícias Gerais - Clique Aqui
As últimas | Internacional
20/09/2018 | Buscas por desaparecidos continuam nas Filipinas após passagem do tufão Mangkhut
19/09/2018 | Noiva morre após acidente com trator durante despedida de solteira na Áustria
18/09/2018 | Justiça da África do Sul legaliza o consumo privado de maconha
As mais lidas de Internacional
Relação não gerada ainda
As mais lidas no Geral
Relação não gerada ainda
Mauá Virtual
O Guia Virtual da Cidade

Todos os direitos reservados - 2024 - Desde 2003 à 7717 dias no ar.