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DATA DA PUBLICAÇÃO 28/05/2008 | Internacional
China se esforça para evitar inundações catastróficas
A China se esforça para drenar um enorme lago formado pelo terremoto de 12 de maio que ameaça milhões de pessoas, em meio aos temores de novos tremores secundários, após o abalo de 8 graus na escala Richter que deixou 68.109 mortos e 19.851 desaparecidos.

As equipes de emergência evacuaram 158 mil pessoas que corriam risco imediato por causa de uma fenda no lago, criado por deslizamentos de terra que bloquearam o curso de um rio durante o terremoto que devastou a província de Sichuan (sudoeste). A catástrofe também deixou 15 milhões de desabrigados.

Apesar do lago Tangjiashan não ter mais de duas semanas, já contém água suficiente para encher 50 mil piscinas olímpicas e pode provocar danos gigantescos em caso de transbordamento.

O primeiro-ministro Wen Jiabao afirmou em uma reunião com os coordenadores das operações de emergência que o controle deste lago e de 30 represas criadas pelo terremoto é a tarefa principal no momento.

O vice-premiê Hui Liangyu, por sua vez, confirmou a grande importância do trabalho, depois de visitar a região. "O novo lago ameaça milhões de vidas na zona rio abaixo e qualquer negligência provocará novos desastres a pessoas que já sofreram por causa do terremoto", afirmou Hui.

No entanto, há funcionários do governo que não parecem compreender a importância de uma ação rápida. "A velocidade da evacuação é um pouco lenta", se queixou uma fonte do ministério local de recursos hidráulicos. "Às vezes as autoridades locais pensam que a evacuação significa muito trabalho e apostam que não será necessária, porque não estão seguros do tamanho do risco", explicou.

O nível do lago Tiangjiashan aumenta dois metros por dia e na terça-feira estava a apenas 23 metros da menor barreira de contenção, de acordo com o jornal China Daily. Mais de 600 engenheiros e soldados estão no lago, onde cavam de forma ininterrupta um canal para desviar as águas, mas não poderão concluir a tarefa até 5 de junho.

Quase 1,3 milhão de pessoas terão que ser transferidas se a barreira de contenção quebrar. As autoridades já começaram a se preparar para esta eventualidade, acrescenta o jornal. O terremoto também afetou o patrimônio cultural chinês, provocando danos mínimos a sete dos célebres guerreiros de terracota da cidade de Xian, que têm 2.200 anos.

Réplicas - Na terça-feira, um forte tremor secundário de 5,4 graus sacudiu a província de Sichuan e foi sentido em Chengdu, a capital da província. Trinta minutos depois foi seguida por outra réplica, de 5,7 graus, na província vizinha de Shaanxi.

A agência estatal Xinhua (Nova China) afirmou que 420 mil casas desabaram no condado de Qingchuan (Sichuan) pelos tremores secundários e que 63 pessoas ficaram feridas, seis delas em estado crítico. Em Shaanxi, quatro mil casas desabaram na réplica.

A região já registrou quase 200 tremores secundários superiores a 4,0 graus na escala Richter. Analistas advertiram que nos próximos meses acontecerão novas réplicas. O maior tremor secundário, de 6 graus na escala Richter, afetou Sichuan no domingo passado e matou oito pessoas.

Por Diário Online - AFP
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