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DATA DA PUBLICAÇÃO 01/05/2014 | Saúde e Ciência
Chegada do outono aumenta casos de doenças respiratórias
A chegada do outono e dos dias mais frios já reflete no atendimento a casos de doenças respiratórias nas unidades de urgência e emergência do Grande ABC. Ao menos quatro cidades confirmaram aumento de pessoas com sintomas clássicos de resfriados e gripes, como coriza, tosse e febre.

Em São Caetano, a média mensal de atendimentos subiu de 750 para 950 pacientes nos últimos 15 dias, crescimento de 26,7%. A Prefeitura informa que 90% desse aumento, ou 180 pessoas, são de doenças respiratórias, e os outros 10% são pacientes que procuram o serviço por achar que estão com dengue, devido ao surto na Capital.

Ribeirão Pires registrou aumento no número de atendimentos em abril em relação a março. Até terça-feira, 439 pessoas passaram pela UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da Vila Luzita, enquanto no mês anterior foram 324, aumento de 35,5%.

Mauá fechará os números referentes ao mês de abril apenas no dia 10, mas já registrou ligeiro aumento de 1,6% no número de inalações de fevereiro, com 6.373 procedimentos, para março, com 6.477. As demais prefeituras não informaram os números.

O pneumologista da Faculdade de Medicina do ABC Elie Fiss destaca que é normal o número de casos de doenças respiratórias aumentar já no início do outono por conta das oscilações e quedas bruscas na temperatura. “Do último feriado (Páscoa) até este (Dia do Trabalhador), os termômetros baixaram muito. Estamos registrando mínimas de 10ºC e máximas entre 24ºC e 25ºC, enquanto na Páscoa, a temperatura estava acima dos 30ºC.”

As mudanças climáticas aumentam a circulação dos vírus associados a gripes e resfriados. Pessoas mais suscetíveis, como crianças, idosos e quem já têm doenças respiratórias crônicas, são as mais afetadas, segundo o especialista. Fiss ainda deixa um alerta: a população não deve tomar remédios por conta própria. “Muita gente tem tosse e logo procura um expectorante. O problema é que o medicamento pode agravar a inflamação das vias aéreas e causar bronquite, piorando o quadro.”

Portanto, ao menor sintoma, a indicação do médico é procurar as unidades de Saúde. Fiss, inclusive, recomenda a vacinação contra a gripe para todos, não apenas para o público-alvo da campanha nacional, que segue até o dia 9. “A vacina só tem benefícios. No Brasil, a gripe é negligenciada, mas é uma doença que causa complicações que podem levar à morte.”

Por Camila Galvez - Diário do Grande ABC
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