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DATA DA PUBLICAÇÃO 04/11/2014 | Cidade
Chefe de Governo nega viés político em sindicância da Sama
Secretário de Governo da gestão do prefeito de Mauá, Donisete Braga (PT), Edílson de Paula (PT) negou motivação política na instauração da sindicância para apuração de ligações irregulares na Sama (Saneamento Básico do Município de Mauá). A investigação foi aberta dia 29, quase oito meses depois de o Diário denunciar que residentes da Viela Kossap, no Jardim Itapeva, confidenciaram ter ligações sem hidrômetros e utilizarem água de graça em troca de apoio à campanha vitoriosa para deputado estadual do ex-superintendente da autarquia Atila Jacomussi (PCdoB).

Edílson justificou que a demora para o Paço se posicionar sobre a denúncia ocorreu porque a Sama tem autonomia administrativa para resolver o caso e não caberia intervenção. “Primeiramente tem de haver pedido para autarquia apurar. Não temos (no Executivo) o mesmo ritmo de trabalho. Não tem nada, nenhum viés ou cunho político. É processo normal, no qual o poder público toma (conhecimento) para apurar esses casos (denúncias)”, argumentou o secretário.

A sindicância também foi motivada, segundo o secretário de Donisete, por ação movida pela deputada estadual Vanessa Damo (PMDB) junto ao TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo) sobre uso da máquina pública na eleição que envolve o prefeito, Atila, o atual superintendente da Sama, Paulo Sérgio Pereira (PRP), e do líder comunitário João Lopes, conhecido como João de Mauá, que disputou o pleito para deputado federal, sem sucesso.

“A Prefeitura tinha conhecimento do caso e os processos administrativos cabíveis estavam ocorrendo. Fomos provocados (a dar uma resposta sobre a denúncia) pela ação da deputada. Estamos tomando as ações administrativas necessárias”, contrapôs Edílson. Em setembro, o Diário publicou outra denuncia de diálogo, via Facebook, em que João Lopes diz a um munícipe que Atila poderia “dar uma força” em ligações de água em troca de apoio.

Atila é aliado de Donisete desde o segundo turno da eleição de 2012, quando o comunista ficou em terceiro lugar, com 13,35% dos votos válidos, na disputa pelo Paço. Ainda filiado ao PPS, ele optou por apoiar o petista no segundo turno contra Vanessa Damo. A relação entre os dois sempre foi instável e piorou quando o então superintendente se desligou do cargo em março para concorrer a uma cadeira na Assembleia Legislativa.

Eleito parlamentar, o comunista ganhou força política na cidade e não descarta voltar a tentar a cadeira de chefe do Executivo em 2016. Nos bastidores, aliados do clã Jacomussi consideraram a postura de Donisete como ato de perseguição.
O prefeito não foi localizado para comentar o caso

Por Gustavo Pinchiaro - Diário do Grande ABC
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