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DATA DA PUBLICAÇÃO 17/10/2014 | Cidade
Chama da Petroquímica causa transtorno a famílias
Chama da Petroquímica causa transtorno a famílias Foto: Claudinei Plaza/DGABC
Foto: Claudinei Plaza/DGABC
As chamas emitidas pelo flare do Polo Petroquímico têm chamado a atenção de moradores do Parque Capuava, na divida de Santo André com Mauá, desde sábado. Após o retorno da produção da fábrica da Braskem no Grande ABC, que estava paralisada desde o dia 6 de setembro para manutenção e modernização, vizinhos reclamam da altura do fogo e do cheiro forte.

A dona de casa Luzia Ferreira Silva, 44 anos, diz que o odor dos últimos dias é bem mais intenso do que está acostumada a sentir. Como consequência, a fumaça tem agravado sua sinusite e rinite. “De noite, mesmo com a janela fechada, entra cheiro dentro de casa. Hoje (ontem), meu marido acordou com muita dor de cabeça. Sem contar que já gastei R$ 50 em remédios para meus problemas de saúde.”

A autônoma Andréa Martins Gonçalves Ribeiro, 36, disse estar aflita com a situação. “Tenho um bebê de 4 meses que dorme comigo. Ontem (quarta-feira) tive que ligar o ventilador para evitar que ele passasse mal, pois não podia abrir a janela. Mesmo assim fiquei com o olho ardendo durante toda a madrugada.”

A dona de casa Maria das Dores Silva Duarte, 47, controla o calor do fogo emitido pelo flare com termômetro instalado nos fundos da casa, que fica em frente à fábrica da Braskem. “Hoje (ontem) registrei 36ºC, mas nesta semana a temperatura já ficou mais alta. O barulho e o odor também incomodam muito”, reclama Maria.

Procurada pelo Diário, a Braskem informou que, por conta da retomada da produção da unidade de insumos básicos do Polo Petroquímico após 35 dias de parada geral de manutenção, as atividades foram intensificadas. “Neste período de reinício da produção, o sistema de segurança conhecido como stack flare (mecanismo de queima de gases utilizado pelas indústrias químicas, petroquímicas e refinarias) está sendo acionado com mais intensidade até que os produtos sejam especificados nos seus padrões de qualidade.” Segundo a empresa, a Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) está ciente de todo processo. A Braskem reitera que os procedimentos não oferecem risco à população do entorno da fábrica.

Por Daniel Macário - Especial para o Diário
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