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DATA DA PUBLICAÇÃO 11/04/2012 | Setecidades
Cetesb reprova disposição final de lixo no ABCD
Cetesb reprova disposição final de lixo no ABCD  Altura das pilhas de lixo e cobertura inadequada seriam os problemas em aterro Lara. Foto: Arquivo ABCD Maior
Altura das pilhas de lixo e cobertura inadequada seriam os problemas em aterro Lara. Foto: Arquivo ABCD Maior
Região está entre as 20 piores notas do Estado na classificação geral do órgão ambiental

A qualidade do tratamento e da disposição final dos resíduos sólidos piorou no ABCD no ano passado. Essa é a constatação da Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental) no Inventário de Resíduos Sólidos Domiciliares do Estado de São Paulo. No relatório anual foram utilizadas duas metodologias, a tradicional e a que será adotada a partir de 2012 na pesquisa. Nos dois casos, o cenário da Região é ruim, entretanto, na avaliação mais criteriosa que será utilizada nas próximas análises, os sete municípios estão entre as 20 piores notas do Estado.

Pela nova metodologia, mais rígida, o IQR (Índice de Qualidade de Aterros de Resíduos) do ABCD ficou com nota 5,6 em uma escala que vai de 0 a 10, inadequado para os padrões da Cetesb. Já pelo método atual, a nota da Região subiu para 7,4, mas o número não pode ser visto positivamente, pois na avaliação de 2010 os sete municípios haviam recebido nota 9,4.

Das 1.640 toneladas de resíduos sólidos gerados por dia no ABCD, 94% têm como destino final o aterro particular Lara, em Mauá. Com a redução de 2 pontos entre a análise de 2010 e 2011, o status do aterro caiu de adequado para controlado na avaliação da Cetesb.

Apenas parte do lixo de Santo André, 100 toneladas, que vão para o depósito municipal recebeu uma avaliação positiva do órgão ambiental. Na nova metodologia, o aterro de Santo André recebeu nota 8,0. Isso significa 2,4 pontos a mais que a pontuação alcançada pela Lara, o que garantiu ao aterro municipal de Santo André a classificação de adequado. Já no índice tradicional, o espaço ganhou nota 7,9, apenas 0,4 décimos a mais que a avaliação do aterro particular.

Problema - Para o gerente da Agência Ambiental da Cetesb ABC 1, Tomio Teraoka, o principal problema para a queda de qualidade da gestão do lixo na Região é a operação inadequada no aterro Lara. “O equipamento já foi multado três vezes por ultrapassar a cota máxima de 850 metros de altura das pilhas de lixo e foi advertido por não fazer a cobertura dos resíduos completamente e atrair urubus”, explicou.

De acordo com Teraoka, neste mês a empresa conseguiu a licença de instalação para ampliar o aterro em 10,7 mil m². “O local da ampliação fica no espaço vazio que existe entre o aterro Lara e o Boa Hora”, esclareceu. Porém, o gerente da Agência Ambiental ABC 1 explica que para conseguir a licença de operação, que dará o direito de a empresa usar o espaço, a Lara deverá mudar o cenário operacional negativo. “Para liberar a licença de operação, uma das condicionantes é ter o sistema de operação funcionando bem. Caso contrário, a licença não sairá”, assegurou.

Procurada, a empresa Lara Central de Tratamento de Resíduos não se manifestou sobre o assunto até a postagem desta reportagem.

Por Claudia Mayara - ABCD Maior
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