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DATA DA PUBLICAÇÃO 19/12/2014 | Economia
Cesta básica aumenta menos de 4% este ano no ABCD
Laranja teve maior alta e feijão, a menor

Os 34 itens que fazem parte da cesta básica tiveram 3.94% de aumento neste ano conforme pesquisa elaborada pela Craisa (Companhia Regional de Abastecimento Integrado de Santo André). No mesmo período do ano passado, o aumento ficou em 11,03%.

De acordo com o último levantamento do ano da Companhia, 64,7% dos 34 produtos que compõem a cesta apresentaram elevação de preço se comparado com o mesmo levantamento feito em 2013. No geral, enquanto 22 tiveram alta, 12 registraram retração. Os destaques negativos foram encontrados nos quilos da laranja e da banana, o positivo ficou por conta do feijão

De acordo com o balanço, isso se deu, principalmente, pelos preços do feijão, que acumulou queda de 43,84% no ano e, do litro do leite, em mais 5,85%. “Embora possa parecer pouco no caso do laticínio, por unidade a economia foi de R$ 0,13. Mas, se levarmos em consideração que este item é consumido diariamente, é possível notar que a economia é significativa”, destaca o engenheiro agrônomo da Craisa e responsável pelo levantamento, Fábio Vezzá de Benedetto.

No caso do grão, enquanto na primeira pesquisa do ano o quilo era encontrado com preço médio de R$ 2,77 e, em março, tenha chegado a R$ 2,84, encerrou 2014 custando R$ 2,26. No caso do laticínio, enquanto no primeiro levantamento o preço foi de R$ 1,94, e em setembro R$ 2,45, acabou por encerrar o ano da mesma forma que iniciou a R$ 1,94.

Ao longo do ano a laranja subiu 31,48% e a banana 26,35%. Um dos motivos para justificar estas elevações foi a seca registrada ao longo deste ano. “Estes produtos são cultivados em São Paulo, Estado que basicamente abastece a nossa Região e que sofreu drasticamente com as condições climáticas. Esperamos que com a volta do período de chuvas esta situação se normalize e os preços sejam melhores em 2015”, espera Vezzá.

Os reajustes no pão francês e carne bovina também se destacaram. Enquanto o primeiro subiu 17,67%, a carne teve alta de 23,51% para os cortes de segunda e, 17,55%, para os de primeira. “Embora o aumento seja historicamente normal, o que chamou a atenção neste ano foi que estas altas foram algo incomum. Acredito que isso deva ter ocorrido, também em função das secas, mas mais ainda, devido à variação do dólar.”


Por ABCD Maior - Redação com informações da Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Santo André
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