DATA DA PUBLICAÇÃO 14/03/2014 | Setecidades
Cesa Parque Andreense será aberto neste domingo
Foto: Ricardo Trida/DGABC
Após seis anos de espera, a comunidade do Parque Andreense, localizada em área de manancial de Santo André, finalmente verá a inauguração do Cesa (Centro Educacional de Santo André) local, no domingo. O complexo educacional é o 11º da cidade e reúne desde creche, pré-escola, Ensino Fundamental, EJA (Educação de Jovens e Adultos), cursos profissionalizantes e opções de lazer e cultura.
As obras do Cesa foram iniciadas em 2007 e tinham previsão de entrega para o ano seguinte, mas foram paralisadas em 2009. A construção do espaço, que levará o nome do ex-ministro de Comunicação Luiz Gushiken, foi retomada em 2013 e demandou investimento de cerca de R$ 12 milhões. “É uma reivindicação antiga da população do bairro e discutida em OP (Orçamento Participativo) em 2006”, ressalta o secretário de Educação de Santo André, Gilmar Silvério.
A abertura do complexo propiciará a transferência dos 350 estudantes da Emeief Parque Andreense para a área de 5.652 m². Além disso, a proposta é atender toda a demanda por creche do bairro com as 180 vagas oferecidas, observa o secretário. “A creche mais próxima dali fica em Paranapiacaba e atende 200 crianças”, destaca. A expectativa é começar as aulas a partir de abril. “Na próxima semana iniciaremos inscrições para os interessados”, diz.
A notícia da inauguração do espaço surpreende e satisfaz os moradores, tendo em vista a oportunidade de incluir pequenos com idade entre zero e 3 anos em creche próxima de casa. Esse é o caso da doméstica Maria Elza de Souza Silva, 52 anos, moradora do bairro há 29. “Aqui está cheio de crianças fora da escola e mãe precisando trabalhar. Tenho dois sobrinhos nesta situação”, revela.
No total, o espaço atenderá cerca de 700 estudantes. Uma das novidades é a oferta de cursos no Centro Público de Formação Profissional Júlio de Grammont. De acordo com Silvério, serão definidos, em parceria com a comunidade, quais módulos serão realizados. Uma das opções serão aulas de informática, tendo em vista investimento em sala com computadores.
O complexo de seis pavimentos conta ainda com biblioteca, dois laboratórios de informática, auditório com capacidade para 120 lugares, quadra poliesportiva, salas multiuso e um solárium (terraço recreativo). “Será um espaço de convivência para a população, aberto aos fins de semana para suprir a necessidade de lazer”, considera o secretário. A proposta é oferecer cursos de artes, teatro, música, artesanato, entre outros.
“É uma obra bem-vinda porque as crianças, e também os adultos, não têm opção para se divertir. É tudo longe”, observa a dona de casa Laysla Martins da Silva, 23. A filha Maryana, 5, está ansiosa para migrar para o novo prédio. “Tem um parquinho grande”, comenta.
Moradores pedem melhorias de infraestrutura na área de manancial
Apesar de comemorar a inauguração do Cesa, moradores do Parque Andreense cobram melhorias para o bairro. As reclamações mais recorrentes pedem asfalto ou outra opção para as vias de terra, que viram lama em dias de chuva. Eles ainda chamam atenção para transbordamento de córrego, a cerca de 50 metros do complexo educacional.
“Moro aqui há mais de dez anos e toda vez que chove o córrego transborda e enche nossas casas. As crianças precisam circular pela ponte e pela água da chuva”, reclama a dona de casa Cintia Donizete, 40 anos, moradora da Avenida Gardenia. Já a autônoma Cleonilde dos Santos, 40, fica incomodada com o barro formado em dias de chuva.
O secretário de Educação, Gilmar Silvério, explica que a área é de manancial, o que restringe intervenções. “Temos secretaria própria para a região, atenta às demandas para melhorar as condições de vida deles”, diz.
As obras do Cesa foram iniciadas em 2007 e tinham previsão de entrega para o ano seguinte, mas foram paralisadas em 2009. A construção do espaço, que levará o nome do ex-ministro de Comunicação Luiz Gushiken, foi retomada em 2013 e demandou investimento de cerca de R$ 12 milhões. “É uma reivindicação antiga da população do bairro e discutida em OP (Orçamento Participativo) em 2006”, ressalta o secretário de Educação de Santo André, Gilmar Silvério.
A abertura do complexo propiciará a transferência dos 350 estudantes da Emeief Parque Andreense para a área de 5.652 m². Além disso, a proposta é atender toda a demanda por creche do bairro com as 180 vagas oferecidas, observa o secretário. “A creche mais próxima dali fica em Paranapiacaba e atende 200 crianças”, destaca. A expectativa é começar as aulas a partir de abril. “Na próxima semana iniciaremos inscrições para os interessados”, diz.
A notícia da inauguração do espaço surpreende e satisfaz os moradores, tendo em vista a oportunidade de incluir pequenos com idade entre zero e 3 anos em creche próxima de casa. Esse é o caso da doméstica Maria Elza de Souza Silva, 52 anos, moradora do bairro há 29. “Aqui está cheio de crianças fora da escola e mãe precisando trabalhar. Tenho dois sobrinhos nesta situação”, revela.
No total, o espaço atenderá cerca de 700 estudantes. Uma das novidades é a oferta de cursos no Centro Público de Formação Profissional Júlio de Grammont. De acordo com Silvério, serão definidos, em parceria com a comunidade, quais módulos serão realizados. Uma das opções serão aulas de informática, tendo em vista investimento em sala com computadores.
O complexo de seis pavimentos conta ainda com biblioteca, dois laboratórios de informática, auditório com capacidade para 120 lugares, quadra poliesportiva, salas multiuso e um solárium (terraço recreativo). “Será um espaço de convivência para a população, aberto aos fins de semana para suprir a necessidade de lazer”, considera o secretário. A proposta é oferecer cursos de artes, teatro, música, artesanato, entre outros.
“É uma obra bem-vinda porque as crianças, e também os adultos, não têm opção para se divertir. É tudo longe”, observa a dona de casa Laysla Martins da Silva, 23. A filha Maryana, 5, está ansiosa para migrar para o novo prédio. “Tem um parquinho grande”, comenta.
Moradores pedem melhorias de infraestrutura na área de manancial
Apesar de comemorar a inauguração do Cesa, moradores do Parque Andreense cobram melhorias para o bairro. As reclamações mais recorrentes pedem asfalto ou outra opção para as vias de terra, que viram lama em dias de chuva. Eles ainda chamam atenção para transbordamento de córrego, a cerca de 50 metros do complexo educacional.
“Moro aqui há mais de dez anos e toda vez que chove o córrego transborda e enche nossas casas. As crianças precisam circular pela ponte e pela água da chuva”, reclama a dona de casa Cintia Donizete, 40 anos, moradora da Avenida Gardenia. Já a autônoma Cleonilde dos Santos, 40, fica incomodada com o barro formado em dias de chuva.
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