NOTÍCIA ANTERIOR
EUA vão conter venda de produtos homeopáticos
PRÓXIMA NOTÍCIA
Inteligência artificial pode levar ao diagnóstico precoce de doenças cardíacas e câncer de pulmão
DATA DA PUBLICAÇÃO 20/12/2017 | Saúde e Ciência
Cerca de 30% dos idosos têm alguma limitação em atividades diárias, como tomar remédio e se vestir
Cerca de 30% dos idosos têm alguma limitação em atividades diárias, como tomar remédio e se vestir
A doença atinge uma a cada quatro pessoas com mais de 50 anos e a dor é terrível. Quem teve catapora corre mais risco. Existe vacina, mas para quem é indicada? A geriatra Maisa Kairalla explica tudo no Bem Estar desta quarta-feira, 20 de dezembro.

O Brasil tem hoje quase 30 milhões de idosos. Nós estamos vivendo mais, mas isto não significa que estamos vivendo melhor. 30% dos nossos idosos têm alguma limitação para fazer atividades diárias, como tomar remédio, se vestir e até atender ao telefone! Dra. Thereza de Lamare, diretora do departamento de ações programáticas e estratégicas do Ministério da Saúde, conta o que fazer para chegar melhor ao amanhã.

SERVIÇO - O Ministério da Saúde disponibiliza um aplicativo gratuito que possui três ferramentas para auxiliar os profissionais de saúde na avaliação de pessoas idosas. Para baixar, procure na loja virtual por "Saúde da Pessoa Idosa", somente para Android, por enquanto.

O Brasil tem 29,3 milhões de idosos, o que significa 14,3% da população. Hoje em dia, os brasileiros estão vivendo mais, mas isto não significa que chegam à terceira idade com qualidade de vida. O processo de envelhecimento no Brasil é um dos mais acelerados do mundo. A França, por exemplo, demorou 150 anos para ter 20% da população idosa, o que alcançaremos em 25 anos.

A idade diz muito pouco, pois o processo de envelhecimento é único, próprio de cada pessoa. Uma pessoa com 80 anos pode ser uma pessoa acamada, que necessita de ajuda para suas necessidade básicas, mas também pode ser um esportista, um professor, um trabalhador, um cuidador de crianças. Isso é resultado de genética (25%), mas em maior parte são os fatores que controlamos mais diretamente (alimentação e atividade física, por exemplo) e o ambiente e sociedade em que vivemos.

Autonomia - segundo o Ministério da Saúde, da população de idosos, 30% já têm alguma limitação para atividades diárias, como tomar os remédios, cuidar das finanças, utilizar o telefone, o transporte, fazer as compras. Essas costumam ser as primeiras atividades a serem afetadas. A grande perda de autonomia ocorre, no entanto, quando se perde a capacidade para atividades básicas, como tomar banho, se vestir e comer.

As capacidades são muito mais significativas para definir saúde e qualidade de vida nessa fase da vida do que a presença ou ausência de diagnósticos de doenças. Uma pessoa pode ter vários diagnósticos de doenças e uma alta pontuação nas escalas de autonomia. Assim, esse deve ser o aspecto mais valorizado no atendimento aos idosos nos serviços de saúde, comunidade e famílias. Os velhos não devem ser tratados apenas de acordo com suas doenças, mas segundo seu grau de dependência, vulnerabilidade e hábitos de vida.

Maus hábitos - a maioria dos idosos no Brasil não consome verduras, legumes e frutas todos os dias, como deveriam.

Já mediu sua panturrilha? Já mediu a pressão deitado, sentado e em pé? - A nova caderneta do idoso do Ministério da Saúde traz essas e outras informações para acompanhar a saúde do idoso. A medida do perímetro da panturrilha esquerda é um bom parâmetro de avaliação da massa muscular no idoso. Medidas menores que 31 cm são indicativas de redução da massa muscular (sarcopenia) e estão associadas a maior risco de quedas, diminuição da força muscular e dependência funcional. Já a medição da pressão nas três posições é para o diagnóstico da hipotensão ortostática, causa frequente de tonturas e quedas em pessoas idosas. Seu diagnóstico é estabelecido quando há uma redução de 20 mmHg ou mais na medida da pressão sistólica ou de 10 mmHg ou mais na pressão diastólica, com a mudança da posição deitada para sentada ou de pé.

As quedas são eventos que podem ser devastadores para o idoso, por isso, objetos que as predispõem, como tapetes soltos, passadeiras, degraus sem corrimãos e não sinalizados são inimigos. Antiderrapantes, sinalizações e caminho livre de obstáculos e sinalizados, com uma luz de abajour a noite, por exemplo, fazem a diferença.

Vacinas para idosos: contra influenza (gripe) a cada ano, contra difteria e tétano (dupla adulto), a cada 10 anos, contra pneumonia causada por pneumococo, por recomendação do profissional de saúde.

Por G1, São Paulo
Assine nosso Feed RSS
Últimas Notícias Gerais - Clique Aqui
As últimas | Saúde e Ciência
20/09/2018 | Campanha contra sarampo e poliomielite segue na região
19/09/2018 | É melhor dormir com ou sem meias?
19/09/2018 | Forma de andar mostra os vícios de postura
As mais lidas de Saúde e Ciência
Relação não gerada ainda
As mais lidas no Geral
Relação não gerada ainda
Mauá Virtual
O Guia Virtual da Cidade

Todos os direitos reservados - 2024 - Desde 2003 à 7719 dias no ar.