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DATA DA PUBLICAÇÃO 25/01/2012 | Veículos
CEO da GM diz que polêmica sobre segurança do Volt tem caráter político
Sedã híbrido foi investigado após caso de incêndio na bateria.

NHTSA nega risco, mas Congresso norte-americano ainda investiga o caso.

Embora uma investigação sobre incêndio no Chevrolet Volt conduzida pelo National Highway Traffic Safety Administration (NHTSA), órgão que regulamenta o transporte rodoviário nos Estados Unidos, concluiu que não há falha de segurança no carro híbrido, a General Motors luta para que a imagem do modelo não seja arranhada. Enquanto a montadora prepara o lançamento de uma nova campanha publicitária, o chefe-executivo da GM, Dan Akerson, argumenta ao Congresso que o Volt foi colocado em situações "irreais" e que a investigação de sua segurança é usada como manobra política em um ano de eleições.

Isso porque a administração Obama defende claramente o desenvolvimento de veículos híbridos e elétricos e, apoiou, inclusive o Volt durante a reestruturação da General Motors — o que só foi possível por causa da intervenção do governo dos Estados Unidos, em 2009, quando se tornou o maior acionista da fabricante de automóveis.

Nesta quarta-feira (25), Dan Akerson entregou um depoimento por escrito ao Congresso norte-americano e, de acordo com a agência de notícias Reuters, usou a questão política como argumento principal para defender o produto da montadora.

De acordo com o depoimento do executivo, os testes realizados pelos reguladores do governo resultaram em incêndios "após a bateria ser colocada em condições de laboratório que nenhum motorista conseguiria no mundo real."

Akerson disse ainda que a tecnologia de veículos elétricos permanece desconhecida para a maioria dos consumidores, o que também ajudou para o caso do Volt ter repercussão “desproporcional", a ponto de órgãos reguladores federais abrirem investigação sobre a segurança do carro.

Um comissão de supervisão do Congresso estuda o caso porque a NHTSA demorou para divulgar o possível problema. O presidente da audiência, o republicano Jim Jordan, argumenta achar “perturbador” o fato de a NHTSA esperar vários meses antes de notificar o público sobre o fogo. O teste aconteceu em junho, mas o órgão só publicou uma notificação em novembro. Segundo ele, há interesse político por parte do governo Obama.

NHTSA nega problema
Em comunicado divulgado nesta segunda-feira (23), o NHTSA afirma que "não acredita que o Volt ou outros carros elétricos ofereçam risco de incêndio maior do que os movidos a gasolina". Segundo o órgão, não foi encontrado defeito no carro e as modificações anunciadas neste mês pela General Motors no sistema de resfriamento e no envoltório da bateria, que será reforçado com mais aço, reduzem as chances de danos no equipamento causados por impactos laterais, como os sofridos durante os testes pelo carro que pegou fogo.

O Volt é um sedã híbrido, que funciona um motor a gasolina e outro elétrico, predominante. A GM já vendeu cerca de 8 mil unidades do Volt desde o lançamento em 2010. Ele é considerado uma das maiores apostas da montadora americana na retomada após a crise de 2009.

No comunicado, o NHTSA diz que não há registros de acidentes reais que tenham provocado incêndio na bateria do modelo ou de nenhum outro veículo elétrico. "O NHTSA continua acreditando que veículos elétricos mostram grande potencial como opção segura e de baixo consumo de combustível para os motoristas americanos", afirma a nota. O órgão diz que decidiu investigar o ocorrido porque o fogo aconteceu após os testes e porque a tecnologia dos carros elétricos e híbridos ainda é nova.

Modificações no Volt
No último dia 5, a GM anunciou modificações no Volt. "A GM dará uma proteção adicional contra riscos de incêndio elétrico na bateria vários dias ou semanas após um acidente grave. Os clientes serão contatados individualmente quando for possível fazer a modificação em seus carros", informou a montadora. A fabricante ressaltou que se tratava de uma ação voluntária e que nem o carro nem a bateria estavam sendo alvos de recall.

Por G1, com informações da Reuters e da Associated Press
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