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DATA DA PUBLICAÇÃO 28/11/2012 | Cultura
Centro Audiovisual vem para hollywoodizar São Bernardo
Centro Audiovisual vem para hollywoodizar São Bernardo Centro Audiovisual ou Bernowood. Foto: Rodrigo Pinto
Centro Audiovisual ou Bernowood. Foto: Rodrigo Pinto
Equipamento público busca devolver vocação cinematográfica ao município

Nesta segunda-feira (26/11), durante a abertura do Centro Audiovisual de São Bernardo, a ministra da Cultura, Marta Suplicy, apertou um botão em um lap top que iniciava o processo de inscrições de pretendentes às vagas dos cursos que começarão ano que vem. O novo equipamento público do município reuniu as presenças do prefeito Luiz Marinho e de personalidades como o autor de quadrinhos e empresário Maurício de Souza e cineastas e nomes da cultura regional.

O local conta com salas repletas de computadores e estúdios que auxiliarão no ensino de técnicas para a produção de obras cinematográficas, televisivas e animações. Todo o anexo do Cenforpe (Centro de Formação dos Profissionais da Educação) dedicado ao audiovisual tem como temática a história da Vera Cruz, antiga empresa que aglutinou as produções da sétima arte no País ao longo da década de 1950.

Além do movimento cultural explícito na iniciativa e toda a retomada de uma tradição iniciada pela Vera Cruz, é impossível negar a intenção econômica implícita no investimento que ultrapassou R$ 6 milhões. “São Bernardo pode voltar a se tornar um polo de cinema moderno novamente e gerar uma economia diferenciada para a cidade”, declarou a ministra Marta Suplicy.

A ex-prefeita de São Paulo procurou evidenciar no discurso que realizou na inauguração o desenvolvimento técnico que a ação acarreta, além de resgatar a memória regional e nacional e impulsionar um movimento futuro. Fez questão de frisar a percepção do prefeito em atrair o negócio do cinema para o município ao transformar os estúdios Vera Cruz em algo que supere um museu.

Revitalização - O diálogo com o governo federal fica escancarado, uma vez que o projeto de revitalização dos estúdios vinha sendo cantado pela administração Marinho desde 2009. Recentemente, com as alterações de transmissão de conteúdo nacional nas televisões a cabo - que inclui mais material brasileiro na grade obrigatoriamente -, a gestão se adiantou para atender tal demanda e puxar para a cidade uma fatia gorda do mercado a ser desenvolvido.

“Todos sabem a importância econômica que Hollywood e Bollywood têm para os EUA e para a Índia, respectivamente”, citou a ministra, ao associar o possível estabelecimento de um polo no País.

Pai da Mônica - “Meu grande problema sempre foi mão de obra especializada para atender o trabalho que faço”, informou Maurício de Souza, presente no local sem vínculo aparente com o centro audiovisual (apesar de convites bem humorados para que contribua com a iniciativa).

De acordo com o pai do universo da Turma da Mônica, responsável por grandes vendas de quadrinhos na América Latina, a escola vai corrigir o impasse de trabalhadores no campo da animação, desenho, filmes etc. “Há mercado para artistas desse ramo e aqui deve ser um celeiro, um berçário focado no audiovisual.”

Anunciando a vocação pincelada pela ministra, Luiz Marinho só veio confirmá-la ao conceder a palavra sobre o equipamento e classificá-lo como uma espécie de "Bernowood" para dar oportunidade aos talentos e receita para a cidade.

Por Caio Luiz - ABCD Maior
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