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DATA DA PUBLICAÇÃO 01/06/2012 | Economia
Centrais rejeitam oferta de isenção para PLR de até R$ 5 mil
Centrais rejeitam oferta de isenção para PLR de até R$ 5 mil   Metalúrgicos fizeram manifestação na via Anchieta contra a cobrança do imposto. Foto: Norberto da Silva
Metalúrgicos fizeram manifestação na via Anchieta contra a cobrança do imposto. Foto: Norberto da Silva
Sindicalistas querem R$ 10 mil como teto para a isenção

A proposta do governo de isentar a tributação de Imposto de Renda sobre a PLR (Participação nos Lucros e Resultados) no valor de até R$ 5 mil foi recusada pelas centrais sindicais. Reunidos no Palácio do Planalto com o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, e o secretário-executivo do ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, os sindicalistas reivindicam R$ 10 mil como teto para a isenção. Sem acordo, nova reunião foi marcada para 11 de junho.

"A proposta que o governo fez foi muito aquém do que esperávamos", avaliou o presidente em exercício da Força Sindical, Miguel Torres.

Do governo, as centrais ouviram que para o cenário de isenção de PLRs de até R$ 5 mil, a renúncia fiscal do governo, isto é, o que deixaria de ser arrecadado, seria R$ 1,4 bilhão ao ano. O valor pegou os sindicalistas de surpresa. Eles esperavam há um mês uma proposta inicial de R$ 6 mil para teto de isenção. "Nós achamos que o governo não pode voltar atrás no valor colocado", disse o tesoureiro da Central Única dos Trabalhadores, Vagner Freitas.

Além dos R$ 10 mil de teto, na contraproposta das centrais ainda está uma cobrança escalonada por faixas salariais, quanto mais alto o valor da PLR, maior a tributação. As centrais sindicais pedem que os percentuais de cobrança variem de 7,5%, para o intervalo de R$ 10 mil a R$ 15 mil, a 27,5% para bonificações superiores a R$ 35 mi.

Luta - A campanha da PLR sem IR foi lançada no final de 2011 pelos Sindicatos dos Bancários de São Paulo e região, Químicos, Metalúrgicos do ABC, Petroleiros e Urbanitários. Os representantes dessas categorias entregaram proposta ao governo para diminuir a carga tributária dos trabalhadores. O governo concordou em discutir o assunto após várias manifestações promovidas pelos trabalhadores no ABCD e Capital.

Hoje os assalariados pagam IR na PLR, mas a Instrução Normativa 1022 da Receita Federal trata de forma diferente os acionistas de empresa ao estabelecer que “ficam isentos do imposto de renda os ganhos líquidos auferidos por pessoa física quando o total das alienações de ações no mercado à vista de bolsas de valores no mês não exceder R$ 20.000.”

Por ABCD Maior - Redação
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