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DATA DA PUBLICAÇÃO 30/06/2013 | Economia
Centrais marcam mobilização dia 11 e CUT nega greve geral segunda-feira, dia 1º
Centrais marcam mobilização dia 11 e CUT nega greve geral segunda-feira, dia 1º Grande ato será realizado em 11 de julho. Foto: Divulgação
Grande ato será realizado em 11 de julho. Foto: Divulgação
Vale qualquer tipo de manifestação. Greve geral é boato

Representantes de sete centrais sindicais e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem terra (MST) decidiram fazer um grande ato no dia 11 de julho, com paralisações, manifestações nas ruas e até greves de uma hora, duas horas, onde for possível. Funciona assim: comerciário, bancários e prestadores de serviços atrasam horário de abertura das agências e lojas e fazem uma grande assembleia no centro; trabalhadores em fábricas e servidores públicos etc. atrasam duas horas e assim por diante de acordo com a orientação de cada movimento ou entidade sindical.

Conforme a CUT, é boato a realização de uma greve geral nesta segunda feira, dia 1º de julho, ao passo que um jornal da grande imprensa desinformou que dia 11 é dia de greve geral, "o que está provocando uma confusão danada". Estrangeiros estão cancelando sua vinda ao Brasil, muita gente desmarcando voos etc. porque duas agências de noticias – uma francesa e uma espanhola – reproduziram essa informação.

Leia a nota da CUT

1) A Direção Nacional da CUT, reunida em São Paulo nos dias 26 e 27 de junho de 2013, convoca os trabalhadores e trabalhadoras e suas organizações à mobilização em torno da Pauta da Classe Trabalhadora, neste momento particular vivido pela nação brasileira.

Mobilizações de milhões em todo o país, que contaram com apoio e participação de CUTistas, colocaram no centro da conjuntura a reivindicação de redução de tarifas e a qualidade do transporte público, saúde e educação pública de qualidade, expressando um descontentamento com a forma como as instituições políticas vêm funcionando, e já teve resultados concretos; as massas na rua conquistaram a redução de tarifas do transporte público, na maioria das capitais e inúmeras cidades, a questão da reforma política – bandeira da CUT – saiu da paralisia de um debate viciado no Parlamento e está posta para o amplo debate na sociedade.

Ao mesmo tempo constatamos que a mídia, setores conservadores e de direita tentaram influir nas mobilizações por objetivos estranhos aos interesses da imensa maioria do povo brasileiro.

2) A Direção Nacional da CUT considera de fundamental importância a participação organizada da classe trabalhadora neste novo cenário para dar uma saída positiva a esta situação. Por isso, endossamos a proposta de “Dia Nacional de Luta, com mobilizações, paralisações e greves” em 11 de julho, acordada com o conjunto das Centrais Sindicais e apoiada por movimentos sociais e populares.

A Pauta Unitária das Centrais para o Dia Nacional de Luta de 11 de julho inclui:

– contra o PL 4330, da “terceirização” que retira direitos dos trabalhadores brasileiros e precariza ainda mais as relações de trabalho no Brasil; esse Projeto precisa ser varrido imediatamente da pauta do Congresso Nacional;

– que as reduções de tarifa do transporte não sejam acompanhadas de qualquer corte dos gastos sociais;

– 10% do orçamento da União para a saúde pública;

– 10% do PIB para a educação pública, “verbas públicas só para o setor público”;

– fim do fator previdenciário;

– Redução da jornada de trabalho para 40 horas sem redução de salários;

– Reforma agrária;

– suspensão dos leilões de petróleo.

A CUT defende esses pontos unitários, mas, em conjunto com os movimentos sociais, levantará também, na preparação do 11 de julho, a luta pela Democratização da Mídia e por uma Reforma Política que passe por um Plebiscito Popular.

A CUT considera que os recursos para investir na melhoria dos serviços públicos existem: bilhões de reais em recursos públicos foram dados aos empresários na forma de isenções, desonerações e créditos públicos subsidiados sem exigir contrapartidas; bilhões estão destinados ao superávit primário para pagar a dívida.

3) A Direção Nacional da CUT convoca todas as Estaduais da CUT a ocuparem seu lugar nesta nova situação, organizando de imediato plenárias com todos os sindicatos filiados e, a partir daí, reuniões com os movimentos sociais e populares aliados, para preparar a mobilização no dia 11 de julho em todas as capitais e cidades importantes do país com base nas seguintes orientações:

a) Tendo em vista a iminente votação no Congresso (Comissão de Constituição e Justiça) em 9 de julho, do PL 4330, a Direção Nacional da CUT propõe que, em 4 de julho seja realizada uma jornada de advertência, com paralisações em categorias chaves, pela derrubada do PL 4330. No próprio dia 9 de julho, a CUT mobilizará sindicalistas para pressão direta no Congresso contra o PL 4330.

b) No dia 11 de julho, Dia Nacional de Luta com manifestações, paralisações e greves, a Direção Nacional da CUT orienta que sejam priorizadas paralisações nos diferentes Ramos e categorias CUTistas que podem e devem incorporar suas reivindicações específicas neste movimento de conjunto de nossa classe.

A CUT continua nas ruas lutando para definir os rumos do Brasil!

Por ABCD Maior - Redação
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