DATA DA PUBLICAÇÃO 18/04/2013 | Economia
Centrais fazem ato contra aumento dos juros
Copom anuncia nesta quarta-feira decisão sobre os juros
Cinco centrais sindicais fizeram na manhã desta quarta-feira (17/03) um protesto em frente ao edifício do Banco Central, na avenida Paulista, contra uma possível elevação da taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 7,25% ao ano. Membros do Copom (Comitê de Política Monetária) do BC (Banco Central) estão reunidos em Brasília e vão anunciar a decisão sobre os juros nesta noite.
Os representantes dos sindicatos defendem que a manutenção da política de redução dos juros vai trazer benefícios aos trabalhadores. “Nós temos a experiência de que taxa de juros muito alta gera desemprego e recessão econômica. Neste momento, querer aumentá-la significa recessão, diminuição de salários e desemprego no nosso país”, disse João Carlos Gonçalves Juruma, secretário-geral da Força Sindical.
A taxa Selic começou a cair em agosto do ano passado, quando foi de 12,5% para 12% ao ano, e manteve a trajetória de queda até outubro de 2012, quando passou de 7,5% para 7,25% ao ano. A política do governo foi apoiada pela UGT (União Geral dos Trabalhadores), CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), NCST (Nova Central Sindical de Trabalhadores), CUT (Central Única dos Trabalhadores), além da Força Sindical, que participaram do protesto.
Para Canindé Pegado, secretário-geral da UGT, a elevação dos juros pelo Copom iria priorizar apenas o controle da inflação no país. “Juros altos significam redução de demanda do consumo e encarecimentos dos preços, efeitos nocivos ao mercado de trabalho”, avalia.
Ele acredita que a prioridade do governo deve ser o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto). “Queremos que o Copom hoje, em vez de anteder ao conceito monetarista de controlar a inflação através de juros altos, baixe a taxa de juros, para aumentar o consumo e gerar mais empregos”, acrescentou.
Os manifestantes assaram e distribuíram sardinhas aos transeuntes da avenida Paulista. Segundo Juruma, a sardinha significa que os trabalhadores são o lado frágil diante dos tubarões, os bancos. “Nós estamos fazendo essa sardinhada como uma referência de que o tubarão representa o sistema financeiro. Mas nós estamos aqui ao lado dos trabalhadores, da sociedade, que tem gostado da política de redução da taxa de juros”, declarou Juruma.
Cinco centrais sindicais fizeram na manhã desta quarta-feira (17/03) um protesto em frente ao edifício do Banco Central, na avenida Paulista, contra uma possível elevação da taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 7,25% ao ano. Membros do Copom (Comitê de Política Monetária) do BC (Banco Central) estão reunidos em Brasília e vão anunciar a decisão sobre os juros nesta noite.
Os representantes dos sindicatos defendem que a manutenção da política de redução dos juros vai trazer benefícios aos trabalhadores. “Nós temos a experiência de que taxa de juros muito alta gera desemprego e recessão econômica. Neste momento, querer aumentá-la significa recessão, diminuição de salários e desemprego no nosso país”, disse João Carlos Gonçalves Juruma, secretário-geral da Força Sindical.
A taxa Selic começou a cair em agosto do ano passado, quando foi de 12,5% para 12% ao ano, e manteve a trajetória de queda até outubro de 2012, quando passou de 7,5% para 7,25% ao ano. A política do governo foi apoiada pela UGT (União Geral dos Trabalhadores), CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), NCST (Nova Central Sindical de Trabalhadores), CUT (Central Única dos Trabalhadores), além da Força Sindical, que participaram do protesto.
Para Canindé Pegado, secretário-geral da UGT, a elevação dos juros pelo Copom iria priorizar apenas o controle da inflação no país. “Juros altos significam redução de demanda do consumo e encarecimentos dos preços, efeitos nocivos ao mercado de trabalho”, avalia.
Ele acredita que a prioridade do governo deve ser o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto). “Queremos que o Copom hoje, em vez de anteder ao conceito monetarista de controlar a inflação através de juros altos, baixe a taxa de juros, para aumentar o consumo e gerar mais empregos”, acrescentou.
Os manifestantes assaram e distribuíram sardinhas aos transeuntes da avenida Paulista. Segundo Juruma, a sardinha significa que os trabalhadores são o lado frágil diante dos tubarões, os bancos. “Nós estamos fazendo essa sardinhada como uma referência de que o tubarão representa o sistema financeiro. Mas nós estamos aqui ao lado dos trabalhadores, da sociedade, que tem gostado da política de redução da taxa de juros”, declarou Juruma.
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