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DATA DA PUBLICAÇÃO 18/12/2013 | Economia
Celulares com internet e várias funções são as estrelas deste Natal
 Celulares com internet e várias funções são as estrelas deste Natal Foto: Celso Luiz/DGABC
Foto: Celso Luiz/DGABC
A combinação de gosto pela tecnologia, boa conexão 3G ou 4G e bolso cheio pelo 13º salário fazem com que os smartphones sejam o presente mais desejado no Natal de 2013. Vislumbrando essa tendência, já no meio do ano a sul-coreana LG Eletronics se movimentou para criar um modelo de loja conceito focado unicamente na venda de celulares, e escolheu o Grand Plaza Shopping, em Santo André, como endereço da primeira unidade no País. Atualmente, a LG Eletronics possui apenas duas lojas conceito, uma em Porto Alegre e outra em Recife, mas que trazem todas as linhas de produtos da empresa em eletrônicos e eletrodomésticos.

“Escolhemos Santo André e o Grand Plaza por causa da grande demanda que existe na região por produtos premium no segmento de smartphones”, diz o gerente geral de trade marketing para celulares da LG Eletronics, João Fagundes. “As pesquisas que realizamos mostram, inclusive, que a demanda do Grande ABC chega a ser maior do que a oferta, e com um detalhe importante: o público da região procura produtos de ponta, com itens inovadores e alta qualidade.”

O executivo chama a atenção para o fato de que, cada vez mais, as operadoras estão focadas em vender seus serviços e não aparelhos, o que abre mais oportunidades para as lojas especializadas. “Numa loja conceito da marca os clientes podem receber atendimento altamente especializado e personalizado, tornando a experiência de compra mais completa.”

A atenção da fabricante sul-coreana para sua divisão de celulares tem a ver tanto com a dinâmica acelerada deste nicho de mercado e com a sua popularização como também com o desempenho interno que essa divisão vem alcançando. No mercado de smartphones, em 2012, a LG saltou do quinto para o segundo lugar. E as boas notícias continuaram. Em 2013, a marca cresceu 106% neste mercado em relação ao ano passado, e a LG estima crescimento fabril de 64% na área de celulares.

“O nós percebemos é que o consumidor compra o primeiro smartphone meio inseguro, de olho no preço. Mas, depois que ele descobre os benefícios dos aparelhos, ele fica mais exigente e, na compra seguinte, quer um topo de linha”, observa Fagundes.

O uso intensivo e a rápida evolução da tecnologia e dos aplicativos fazem com que as pessoas troquem de celular com frequência maior do que trocam outros eletrônicos ou eletrodomésticos. Por isso, a projeção de receita por metro quadrado das lojas especializadas só de celulares tende a ser alta. Depois da loja aberta em Santo André, a empresa planeja implantar outras em shoppings das grandes capitais brasileiras.

Consumidor está cada vez mais exigente

Antes, só na ficção era possível encontrar personagens com superpoderes. Hoje, qualquer dono de smartphone é capaz de desbancar James Bond em seus melhores anos. Basta ver um dos filmes do 007 estrelados por Sean Connery nos anos 1960, Roger Moore nos anos 1970 e 1980 e Pierce Brosnan nos anos 1990 para ver que muitos dos equipamentos elaborados pelo agente ‘Q’ são, hoje, corriqueiros.

“As pessoas não querem mais só se comunicar por voz. Fazem questão de ter aparelhos que tirem boas fotos, façam filmes, tenham conexão rápida com a internet e tragam aplicativos para e-mail, redes sociais, notícias, entretenimento como jogos, música ou TV e, ainda, GPS e mais um sem-número de usos. Por isso, elas buscam aparelhos cada vez mais sofisticados e potentes”, diz Marco Rodrigues Pacheco, gerente da Fast Shop do Grand Plaza Shopping, em Santo André. “Aqui, os celulares que custam mais de R$ 1.500 respondem por 40% das vendas”, diz Pacheco.

“Antes, os pilares de vendas da loja eram os setores de aparelhos de TV e os computadores. Isso mudou completamente. Hoje, os smartphones lideram as vendas”, diz o gerente, que está há seis anos na empresa. Segundo ele, os iPhones são os modelos mais desejados. Mas, em virtude da alta carga tributária, se tornam caros demais. “Aqui custam cerca de R$ 2.800 e, nos Estados Unidos, US$ 600, ou seja, menos da metade do preço (com o dólar a R$ 2,32, sai por R$ 1.392). Se a carga tributária fosse menor, as vendas seriam muito maiores.”

A comparação de preços é uma constante neste segmento, e a presença de várias lojas que vendem celulares convencionais e smartphones gera bom movimento para o shopping. “Aqui no Grand Plaza temos mais de 20 operações que comercializam aparelhos. Isso atrai o consumidor que quer comparar preços”, avalia o superintendente do shopping, Henrique Carvalho.

ONIPRESENÇA - A ligação das pessoas com seus celulares é cada vez maior e foi objeto de pesquisa encomendada à Nielsen pela MMA (Mobile Marketing Association). O objetivo da pesquisa é o mais claro possível: entender cada vez mais o real comportamento e os principais hábitos do consumidor na esfera móvel – em detalhes. Hoje, 25% das pessoas já acessam a internet por meio do smartphone. 55% utilizam em momentos de espera: médico, trânsito ou cinema; 47%, antes de dormir; 36% logo após acordar; 24% usam o aparelho enquanto assistem à TV; 21% quando estão no banheiro, 19% enquanto trabalham; 19% na faculdade e 16% durante as refeições. Entre as redes sociais, o Facebook, que atinge 94% é a preferida.

Papai Noel sofre com peso da carga tributária

O Papai Noel e as pobres renas destacadas para fazer a rota brasileira no trenó terão de carregar, junto com os presentes, uma das mais pesadas cargas tributárias do planeta. De acordo com estudos realizados pelo IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação), os impostos embutidos nos presentes e produtos mais consumidos nesta época do ano chegam a representar entre um e três quartos do valor pago pelo contribuinte.

De acordo com o estudo, os eletrônicos, que estão no topo das listas de desejos para este Natal, são os que sofrem a maior tributação. “Esses produtos sofrem com a incidência do IPI (Imposto sobre Produto Industrializado) e do Imposto de Importação, caso sejam produzidos a partir de itens importados”, explica o presidente do IBPT, João Eloi Olenike.

“A carga tributária de uma câmera fotográfica, de um DVD ou de um telefone celular, presentes muito requisitados nesta época, chega a 44,75%, 44,20% e 33,08%, respectivamente, mas, no caso do videogame, é de 72% do valor do equipamento”, alerta o executivo. Quanto mais supérfluo o governo considerar o produto, também será maior a incidência dos tributos.

NA MESA - No caso das bebidas, que acompanham a ceia ou servem para presentear amigos e parentes, os tributos podem equivaler a 59,49% no valor da garrafa de espumante; 54,63% na de vinho.

Nos alimentos que não podem faltar na ceia de Natal, o contribuinte desembolsará, somente para pagar tributos, 29,32% do preço do peru, chester ou pernil, 34,63% do panetone; 36,45% das nozes e 11,78% do valor das frutas frescas.

A tributação é alta também para aqueles que pretendem entrar no clima e enfeitar a casa: os impostos representam 39,23% do preço da árvore de Natal; 48,07% dos enfeites e 35,93% do presépio.

Por Andréa Ciaffone - Diário do Grande ABC
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