DATA DA PUBLICAÇÃO 08/07/2016 | Cidade
Cegos de Mauá fabricam bengalas sociais
Montagem e confecção são feitos por deficientes visuais que participam da Amadevi. Foto: Divulgação
Equipamento é oferecido com preço menor que o de mercado e vem com sinalização noturna
Uma bengala comum no mercado pode custar mais de R$ 120 reais. O valor pode ser irrisório para algumas pessoas, mas muitos deficientes visuais não conseguem pagar essa quantia. Em Mauá, essa história moveu a Amadevi (Associação Mauaense de Assistência e Apoio aos Deficientes Visuais) a fabricar esses equipamentos de baixo custo – menos da metade do valor comercial. E essas bengalas dobráveis são montadas por pessoas que também perderam a visão.
A bengala para o deficiente visual serve para tatear o trajeto percorrido. Ela é dobrável, o que permite o usuário diminuir o tamanho e facilitar o manejo. O projeto ganhou corpo no início deste ano. Ao contrário do que acontece em lojas especializadas, as bengalas da entidade são feitas por encomenda e são individuais, obedecem à estrutura corpórea do deficiente.
Para manter o valor de venda baixo, a entidade fez parceria com lojas de tubulações metálicas. A liga é mais frágil e mais leve que as bengalas comerciais. Mas conseguem suportar o dia a dia e contam com um diferencial: adesivos de sinalização noturna. “O nosso objetivo é atender o deficiente que não possui condições financeiras para comprar uma bengala. É um sonho antigo que temos e agora está ganhando corpo”, comentou o vice-presidente da Amadevi, Claudomiro Camargo.
O trabalho é feito pelo Centro Público de Economia Solidária, que fica no Jardim Sônia Maria. A tubulação do corpo da bengala chega cortada para os montadores. Além de Camargo, três associados da Amadevi que são deficientes visuais participam da montagem. “É simples e conseguimos fazer em pouco tempo. O importante é que são bengalas individuais, temos de tirar as medidas da pessoa para que a bengala atenda às necessidades do deficiente”, comentou Camargo.
A Amadevi também oferece assessoria social para os deficientes visuais, além de cursos como computação e mobilidade. “A bengala é uma identidade do deficiente. Muitas pessoas possuem apenas parte da capacidade visual, mas mesmo assim têm de usar a bengala”, explicou o vice-presidente.
“Também oferecemos um trabalho de orientação para pessoas que perderam a visão depois de adultas. É um processo difícil, mas conseguimos mostrar como ela pode tocar a vida”, falou.
Uma bengala comum no mercado pode custar mais de R$ 120 reais. O valor pode ser irrisório para algumas pessoas, mas muitos deficientes visuais não conseguem pagar essa quantia. Em Mauá, essa história moveu a Amadevi (Associação Mauaense de Assistência e Apoio aos Deficientes Visuais) a fabricar esses equipamentos de baixo custo – menos da metade do valor comercial. E essas bengalas dobráveis são montadas por pessoas que também perderam a visão.
A bengala para o deficiente visual serve para tatear o trajeto percorrido. Ela é dobrável, o que permite o usuário diminuir o tamanho e facilitar o manejo. O projeto ganhou corpo no início deste ano. Ao contrário do que acontece em lojas especializadas, as bengalas da entidade são feitas por encomenda e são individuais, obedecem à estrutura corpórea do deficiente.
Para manter o valor de venda baixo, a entidade fez parceria com lojas de tubulações metálicas. A liga é mais frágil e mais leve que as bengalas comerciais. Mas conseguem suportar o dia a dia e contam com um diferencial: adesivos de sinalização noturna. “O nosso objetivo é atender o deficiente que não possui condições financeiras para comprar uma bengala. É um sonho antigo que temos e agora está ganhando corpo”, comentou o vice-presidente da Amadevi, Claudomiro Camargo.
O trabalho é feito pelo Centro Público de Economia Solidária, que fica no Jardim Sônia Maria. A tubulação do corpo da bengala chega cortada para os montadores. Além de Camargo, três associados da Amadevi que são deficientes visuais participam da montagem. “É simples e conseguimos fazer em pouco tempo. O importante é que são bengalas individuais, temos de tirar as medidas da pessoa para que a bengala atenda às necessidades do deficiente”, comentou Camargo.
A Amadevi também oferece assessoria social para os deficientes visuais, além de cursos como computação e mobilidade. “A bengala é uma identidade do deficiente. Muitas pessoas possuem apenas parte da capacidade visual, mas mesmo assim têm de usar a bengala”, explicou o vice-presidente.
“Também oferecemos um trabalho de orientação para pessoas que perderam a visão depois de adultas. É um processo difícil, mas conseguimos mostrar como ela pode tocar a vida”, falou.
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