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DATA DA PUBLICAÇÃO 11/02/2016 | Setecidades
Causas de infecção seguem desconhecidas
Causas de infecção seguem desconhecidas Foto: Claudinei Plaza/DGABC
Foto: Claudinei Plaza/DGABC
Após 11 dias da realização de mutirão de catarata no HC (Hospital de Clínicas) de São Bernardo, que deixou ao menos 15 pacientes cegos, segundo as famílias, a Prefeitura não sabe quais são as causas da contaminação pela bactéria Pseumonas sensível. Dos 27 pacientes operados, 21 apresentaram o problema.

O Executivo disse ter convidado o MP (Ministério Público) para acompanhar o processo de investigação. Os procedimentos foram realizados no dia 30 de janeiro pelo Instituto de Oftalmologia da Baixada Santista, terceirizado pela administração municipal.

A Prefeitura informou também que, por iniciativa própria, suspendeu temporariamente o contrato com a empresa até que as investigações sejam concluídas, conforme o Diário anunciou no sábado. A administração são-bernardense mantinha convênio com o instituto desde 2013. Neste período, a Secretaria de Saúde municipal repassou R$ 2,4 milhões à contratada, sendo R$ 177,7 mil apenas neste ano.

Na sexta-feira, o deputado estadual Orlando Morando (PSDB) já havia protocolado pedido de investigação do caso no MP. Na ocasião, o órgão informou que a Promotoria de Justiça de São Bernardo estava reunindo informações sobre o caso. O mutirão também pode virar CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) na Câmara, a pedido do vereador Julinho Fuzari (PPS), também protocolado na sexta-feira.

A Prefeitura não confirma o número de pessoas que perderam a visão, que já teria chegado a 15, conforme o Diário apurou. Em nota, limitou-se a afirmar que “o quadro clínico dependerá da evolução de cada um, ainda em curso.”

Um dos pacientes contaminados durante a cirurgia de catarata foi o aposentado Expedito Batista, 66 anos. O morador do bairro Baeta Neves adora dirigir e costumava viajar sempre para Minas Gerais com a mulher. Ele está desolado e compara a perda à morte. As famílias dos pacientes afetados estudam entrar com ação coletiva na Justiça.

Embora afirme que as causas da contaminação poderão ser conhecidas apenas após a conclusão da sindicância aberta, a administração do prefeito Luiz Marinho (PT) aponta que a bactéria causadora da contaminação não está presente na flora bacteriana do hospital. “Somente a investigação poderá esclarecer qual a forma de contágio, que pode ter se dado pelos medicamentos ou pelos insumos usados nos procedimentos cirúrgicos ou outros meios”, afirmou, em nota.

Por Camila Galvez - Diário do Grande ABC
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