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DATA DA PUBLICAÇÃO 31/10/2011 | Setecidades
Catraca de trólebus será nas paradas
Catraca de trólebus será nas paradas  Paradas atuais aumentam o tempo que trólebus gastam para entrada de passageiros: catraca fora dos ônibus agiliza processo. Foto: Luciano Vicioni
Paradas atuais aumentam o tempo que trólebus gastam para entrada de passageiros: catraca fora dos ônibus agiliza processo. Foto: Luciano Vicioni
A Metra, concessionária desde 1997 do Corredor ABD (trólebus), pretende contar em breve com catracas nas paradas. Hoje, a catraca está instalada dentro do próprio trólebus, o que em muitos casos gera fila para fora de veículo, aumentando o tempo de parada nos pontos.

O modelo de validação, que proporciona otimização do tempo das linhas, é utilizado em cidades como Curitiba, no Paraná, e serve de referência nacional. De acordo com o diretor da Metra Carlos Alberto Sigliano, o projeto está em estudo na EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos), que gerencia a operação do Corredor ABD, e deve começar a ser implementado no primeiro semestre de 2012.

“Queremos, com a validação nos pontos de parada, dar mais velocidade às linhas. Mesmo não enfrentando trânsito, o trólebus fica um tempo execessivo nos pontos de parada. Mesmo sendo um sistema bem avaliado, essa é uma reclamação dos nossos usuários e queremos equacionar o problema”, afirmou o diretor.

Embora o projeto dos validadores seja da Metra, a EMTU é que será responsável por colocá-lo em operação. A companhia foi procurada pela reportagem e afirmou que não há prazo estabelecido para que isso aconteça. Informou ainda que as melhores alternativas do projeto ainda estão sendo analisadas.

Em Curitiba, o ganho de tempo nos pontos de parada foi de 50%. Sigliano disse que o projetado montado pela Metra prevê uma tecnologia melhor se comparada à da capital paranaense, que garante maior segurança aos usuários.

Para a estudante Claudia Carolina Bulitti, 21 anos, de São Bernardo, a ideia de levar a catraca para os pontos de parada é válida. “Nas estações, onde fazemos (os usuários) a validação do bilhete nas catracas, dá para perceber que o embarque e desembarque são bem mais rápidos. O espaço na parte da frente do trólebus é muito pequeno, bem menor do que dos ônibus comuns, e isso gera empurra-empurra e fila para fora do ônibus”, afirma a usuária.

O corredor ABD atende cerca de 7,5 milhões de passageiros por mês, numa extensão que percorre 33 quilômetros – de São Mateus, extremo leste da Capital, ao bairro Jabaquara, na zona sul da Capital, e cortando no ABC Mauá, Santo André, São Bernardo e Diadema.

Eletrificação - Hoje, 80 veículos do corredor ABD são movidos a eletricidade (de um total de 233 ônibus). A intenção da concessionária Metra é eletrificar todo o sistema até 2013. A medida visa melhorar a qualidade do trólebus e otimizar gastos, além do ganho ambiental. No entanto, a responsabilidade de fazer as obras de eletrificação é também atribuição da EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos).

E, para efetivar a eletrificação, representantes da EMTU afirmaram na última semana ao presidente do Consórcio Intermunicipal, Mário Reali, que pretendem acabar com a integração tarifária entre trólebus e ônibus nos terminais. A medida, de acordo com a EMTU, seria necessária para custear os gastos que a empresa terá na eletrificação e com a manutenção desse sistema.

Por Carol Scorce - ABCD Maior
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