DATA DA PUBLICAÇÃO 26/08/2007 | Cultura
Cassetas São Paulo adentro
Eles juram não ser bairristas, mas, com seu quadro Brasil Adentro, a turma carioca do Casseta & Planeta Urgente revisita cada piadinha e chavão de São Paulo, onde a caravana estaciona no programa da próxima terça-feira.
O material colhido por Beto Silva, Hélio de La Peña e Hubert, que gravaram nas ruas e com convidados famosos por três dias da semana passada, será dividido em mais três programas.
A última quinta-feira, primeiro dia de externas, foi dedicada a mesas redondas com paulistas ilustres. Hortência, Negra Li, Paulo Miklos, Nando Reis, Pedro Mariano e Roger, além dos cariocas criados na Terra da Garoa, Simoninha e Paulo Ricardo, foram inquiridos a respeito dos benefícios de ser paulista.
“Além do trânsito e da poluição, o que São Paulo tem de bom?”, perguntaram aos convidados. A maioria respondeu a vida cultural e noturna, mas evitou revidar os ataques irônicos. “Não vou falar mal do Rio para defender São Paulo”, disse Pedro Mariano, entrevistado ao lado de Simoninha e Paulo Ricardo.
Mas os humoristas garantem que não passa de provocação. “Nós adoramos São Paulo. Tudo é brincadeira. Acho esse troço de rivalidade bem sem graça”, diz De La Peña.
No terraço do hotel onde os depoimentos dos artistas foram colhidos (com vista para o parque do Ibirapuera), os cassetas até que pegaram leve. “Estava até preparada para tirações de sarro piores, mas foi tranqüilo”, disse Negra Li.
Os homens sofreram mais com os gracejos. “Você é quatrocentão? Gosta mais de quatro ou do centão?”, perguntaram a Pedro Mariano. Paulo Ricardo teve de responder se pegou o Minhocão para subir na carreira e Nando Reis riu muito ao ser questionado que, como paulista entendedor de bom café, preferia o expresso ou o de coador, mais forte.
O trio iria ainda à quadra da Gaviões da Fiel, ao Anhangabaú, à Avenida Paulista, ao bairro da Liberdade e à festa de Nossa Senhora Achiropita, no Bixiga.
O contato com as pessoas na rua é uma espécie de retorno às raízes. “Começamos fazendo povo-fala e enquetes na rua. Até que outros programas começaram a explorar esse negócio. Botavam caras com roupas engraçadas entrevistando e nós paramos um pouco de viajar. Mas gostamos muito”, disse Hubert.
Para Beto Silva, as viagens são uma oportunidade de adicionar outros sotaques brasileiros ao programa. “Não saímos da rua, mas ficávamos mais no Rio. É bom ter retorno ”.
O quadro já esteve na Bahia, Minas Gerais, Pernambuco e Rio de Janeiro.
Três cariocas a trabalho em Sampa
Quem pensa que os apresentadores do Casseta & Planeta Urgente são tão engraçados longe das câmeras quanto interpretando seus personagens, adivinhou.
Não importa o assunto, eles são rápidos na resposta, que vem sempre bem-humorada. Questionados se haviam pego alguma paulista mal-humorado nas gravações, Hélio De La Peña disse: “Não, porque a gente nunca pega ninguém”. Hubert completou. “É nossa característica principal”.
Vestidos com o uniforme da Expedição Casseta Brasil Adentro, composto por camiseta de manga comprida com o logotipo do programa, calça cargo, tênis e chapéu pescador, eles pareciam mais paulistas – segundo piadas de carioca – do que os próprios convidados.
“Vocês falam que paulista gosta de trabalhar, mas veja só, três cariocas trabalhando enquanto esses paulistas ficam tomando sol”, diziam.
Os 30 °C que os termômetros marcavam no primeiro dia da temporada paulistana castigaram a turma, que gravava à beira da piscina do hotel.
O diretor do humorístico, José Lavigne, também arrisca umas gracinhas com relação a Sampa. “Frase boa era a do Bussunda, que sempre dizia que esse era o lugar mais estranho que ele tinha feito amor”, ri.
A morte do companheiro, durante a cobertura da Copa na Alemanha, é o único assunto ao qual eles não fazem piada. “Foi muito doloroso no início, mas o fato de não termos parado nem uma semana depois que ele morreu foi fundamental na sobrevivência do programa”, diz De La Peña.
O material colhido por Beto Silva, Hélio de La Peña e Hubert, que gravaram nas ruas e com convidados famosos por três dias da semana passada, será dividido em mais três programas.
A última quinta-feira, primeiro dia de externas, foi dedicada a mesas redondas com paulistas ilustres. Hortência, Negra Li, Paulo Miklos, Nando Reis, Pedro Mariano e Roger, além dos cariocas criados na Terra da Garoa, Simoninha e Paulo Ricardo, foram inquiridos a respeito dos benefícios de ser paulista.
“Além do trânsito e da poluição, o que São Paulo tem de bom?”, perguntaram aos convidados. A maioria respondeu a vida cultural e noturna, mas evitou revidar os ataques irônicos. “Não vou falar mal do Rio para defender São Paulo”, disse Pedro Mariano, entrevistado ao lado de Simoninha e Paulo Ricardo.
Mas os humoristas garantem que não passa de provocação. “Nós adoramos São Paulo. Tudo é brincadeira. Acho esse troço de rivalidade bem sem graça”, diz De La Peña.
No terraço do hotel onde os depoimentos dos artistas foram colhidos (com vista para o parque do Ibirapuera), os cassetas até que pegaram leve. “Estava até preparada para tirações de sarro piores, mas foi tranqüilo”, disse Negra Li.
Os homens sofreram mais com os gracejos. “Você é quatrocentão? Gosta mais de quatro ou do centão?”, perguntaram a Pedro Mariano. Paulo Ricardo teve de responder se pegou o Minhocão para subir na carreira e Nando Reis riu muito ao ser questionado que, como paulista entendedor de bom café, preferia o expresso ou o de coador, mais forte.
O trio iria ainda à quadra da Gaviões da Fiel, ao Anhangabaú, à Avenida Paulista, ao bairro da Liberdade e à festa de Nossa Senhora Achiropita, no Bixiga.
O contato com as pessoas na rua é uma espécie de retorno às raízes. “Começamos fazendo povo-fala e enquetes na rua. Até que outros programas começaram a explorar esse negócio. Botavam caras com roupas engraçadas entrevistando e nós paramos um pouco de viajar. Mas gostamos muito”, disse Hubert.
Para Beto Silva, as viagens são uma oportunidade de adicionar outros sotaques brasileiros ao programa. “Não saímos da rua, mas ficávamos mais no Rio. É bom ter retorno ”.
O quadro já esteve na Bahia, Minas Gerais, Pernambuco e Rio de Janeiro.
Três cariocas a trabalho em Sampa
Quem pensa que os apresentadores do Casseta & Planeta Urgente são tão engraçados longe das câmeras quanto interpretando seus personagens, adivinhou.
Não importa o assunto, eles são rápidos na resposta, que vem sempre bem-humorada. Questionados se haviam pego alguma paulista mal-humorado nas gravações, Hélio De La Peña disse: “Não, porque a gente nunca pega ninguém”. Hubert completou. “É nossa característica principal”.
Vestidos com o uniforme da Expedição Casseta Brasil Adentro, composto por camiseta de manga comprida com o logotipo do programa, calça cargo, tênis e chapéu pescador, eles pareciam mais paulistas – segundo piadas de carioca – do que os próprios convidados.
“Vocês falam que paulista gosta de trabalhar, mas veja só, três cariocas trabalhando enquanto esses paulistas ficam tomando sol”, diziam.
Os 30 °C que os termômetros marcavam no primeiro dia da temporada paulistana castigaram a turma, que gravava à beira da piscina do hotel.
O diretor do humorístico, José Lavigne, também arrisca umas gracinhas com relação a Sampa. “Frase boa era a do Bussunda, que sempre dizia que esse era o lugar mais estranho que ele tinha feito amor”, ri.
A morte do companheiro, durante a cobertura da Copa na Alemanha, é o único assunto ao qual eles não fazem piada. “Foi muito doloroso no início, mas o fato de não termos parado nem uma semana depois que ele morreu foi fundamental na sobrevivência do programa”, diz De La Peña.
Assine nosso Feed RSSAs últimas | Cultura
25/09/2018 | Encontro com o passado
21/09/2018 | ''Sou muito feminino, isso é uma grande qualidade'', diz Chay Suede a Pedro Bial
20/09/2018 | Avril Lavigne lança Head Above Water, música sobre a doença a qual sofre
As mais lidas de Cultura
Relação não gerada ainda
As mais lidas no Geral
Relação não gerada ainda