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DATA DA PUBLICAÇÃO 20/02/2015 | Saúde e Ciência
Casos de dengue crescem 80% no ABCD no começo deste ano
Casos de dengue crescem 80% no ABCD no começo deste ano Armazenamento de água sem o cuidado necessário tem contribuído para o aumento de casos de dengue neste ano. Foto: Rodrigo Pinto
Armazenamento de água sem o cuidado necessário tem contribuído para o aumento de casos de dengue neste ano. Foto: Rodrigo Pinto
Região registrou 45 diagnósticos positivos para a doença em janeiro passado; em 2014 foram 25

O fantasma do racionamento tem feito muitos moradores do ABCD optarem pelo armazenamento de água como medida preventiva. O depósito incorreto, no entanto, pode contribuir para o aumento de casos de dengue na Região, já que a água parada e limpa proporciona o ambiente ideal para criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença.

Dados fornecidos pelas prefeituras do ABCD apontam tendência de crescimento da dengue neste ano. Somente em janeiro, as sete cidades somaram 45 casos confirmados da enfermidade contra 25 ocorrências no mesmo período de 2014, o que representa elevação de 80%.

Em Santo André, foram confirmados sete casos importados (contraídos fora do município) até o início de fevereiro. No ano passado foram quatro diagnósticos positivos para a doença no mesmo período. Diadema passou de oito ocorrências em janeiro de 2014 para 18 neste ano, sendo três autóctones (contraídos na cidade). São Caetano, que registrou um paciente no ano passado, passou para três casos importados em 2015. Mauá, que não teve nenhuma confirmação de dengue em 2014, confirmou dois episódios importados no último mês de janeiro.

A ocorrência de dengue também aumentou em São Bernardo, onde 11 diagnósticos positivos foram registrados em janeiro de 2014 e 14 no mesmo período deste ano, todos importados. Ribeirão Pires manteve a média com um caso no ano passado e outro em 2015. Rio Grande da Serra é a única cidade da Região sem registro de dengue, de acordo com informações da Prefeitura.

Estado - O crescimento também foi registrado no Estado de São Paulo. De acordo com o Ministério da Saúde, enquanto em janeiro de 2014 a incidência no Estado foi de 4,8 casos a cada grupo de 100 mil habitantes, neste ano o número é de 40 para a mesma proporção.

Para evitar o avanço da doença, as prefeituras da Região têm investido em ações preventivas para eliminar possíveis focos do mosquito e conscientizar a população sobre o armazenamento correto da água de reúso. As atividades incluem visitas a residências e espaços públicos como cemitérios, escolas e hospitais.

Cuidados devem incluir o armazenamento de água
“Agora é época de chuva, por isso é um período favorável (para proliferação do mosquito). Temos intensificado as ações de combate à dengue e um dos fatores que percebemos é o armazenamento de água por conta do medo do racionamento”, afirmou Éricka Avibar, coordenadora das ações de controle da dengue do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) de São Bernardo.

Éricka explicou que não são raros os casos de moradores que armazenam água da chuva em tambores para uso doméstico. Para isso, a coordenadora enfatiza cuidados simples para evitar a proliferação do mosquito, como vedar corretamente os recipientes com água e, em caso de baldes sem tampa, adicionar água sanitária ou cloro para evitar a contaminação.

“É importante verificar e manter a limpeza de calhas, manter as caixas d’água bem fechadas, garrafas sempre viradas para baixo. No caso de vasos de plantas, é melhor encher o pratinho de areia até a borda”, aconselhou. No caso de identificação de foco do mosquito em casa, a recomendação é eliminar a água e realizar limpeza adequada do recipiente. “A limpeza precisa ser feita porque o ovo pode durar mais de um ano.”

Sintomas - O professor de Infectologia da Faculdade de Medicina ABC, Munir Akar Ayub, salienta que, apesar da semelhança com a gripe, a dengue não provoca desconfortos respiratórios. “Uma das diferenças é que não tem coriza ou tosse, a dor de cabeça é muito forte, principalmente atrás dos olhos e, às vezes, o paciente pode apresentar manchas pelo corpo”, disse.

O especialista explicou que a maior parte dos casos da doença é de baixa gravidade, mas é possível que evolua para quadros mais graves, levando, inclusive, a óbito. Ayub lembra ainda que não existe cura para dengue, apenas o tratamento dos sintomas.

Por Rosângela Dias - ABCD Maior
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