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DATA DA PUBLICAÇÃO 27/06/2014 | Setecidades
Casos de dengue continuam em alta em três cidades da Região
Casos de dengue continuam em alta em três cidades da Região Conscientização e prevenção são os únicos remédios contra a dengue. Arquivo ABCD Maior
Conscientização e prevenção são os únicos remédios contra a dengue. Arquivo ABCD Maior
Incidência da doença em São Bernardo, Diadema e Santo André é superior a 2013

No final de abril deste ano, Marcelo Voros, 39 anos, começou a apresentar sintomas comuns ao de uma gripe simples: dores de cabeça, febre, diminuição da fome e corpo dolorido. Foram quatro dias de idas constantes ao hospital até que o comerciante de São Bernardo fosse diagnosticado com dengue hemorrágica, forma mais grave da doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.

Os números mostram que a incidência da doença continua em alta em algumas cidades do ABCD. Em São Bernardo foram registrados 405 casos de dengue entre janeiro e a primeira quinzena de junho deste ano, sendo 322 autóctones (contraídos na cidade) e 83 importados. No ano passado foram 217 ocorrências no mesmo período.

O crescimento também atinge Diadema, que até maio deste ano computou 259 casos da doença, sendo 219 autóctones e 40 importados. O número é mais de três vezes superior aos 78 registros de 2013.
Em Santo André foram 223 casos de dengue até o início de junho deste ano contra 134 episódios no ano passado.

Em São Caetano foram 15 confirmações da doença neste ano e outras 34 aguardam resultado. No primeiro semestre de 2013 foram confirmados 34 casos. Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra não responderam a demanda da reportagem.

Diagnóstico
Os sintomas parecidos com a gripe podem dificultar o diagnóstico, como ocorreu com Marcelo. “Procurei um médico assim que comecei a me sentir mal e me disseram que era virose”.

Um exame de sangue detectou o vírus da dengue, resultando em cinco dias de internação. Apesar de esse ter sido seu primeiro diagnóstico de dengue, as chances de o comerciante já ter sido infectado anteriormente são grandes. Isso porque a dengue hemorrágica atinge na maioria das vezes pessoas que já tiveram contato com um dos quatro tipos de vírus da doença.

Doença tem sintomas semelhantes aos da gripe
“A pessoa pode desenvolver imunidade e não sabe que teve dengue. Isso vale para gripe, toxoplasmose, dengue”, explicou o professor titular da disciplina de Infectologia da Faculdade de Medicina do ABC, Hélio Vasconcellos Lopes.

O professor destaca que os sintomas da dengue são mais intensos e prolongados que os de gripe e que o vírus só é detectado por exame de sangue a partir do quinto dia de infecção. Ele alerta para os perigos da ingestão de medicamentos à base de ácido acetilsalicílico, como a aspirina, que pode facilitar hemorragia.

A atuação dos gestores públicos por meio de ações permanentes e visitas a pontos que possam servir de criadouro para o mosquito, além da conscientização da população, são essenciais para barrar o avanço do Aedes aegypti. “A única forma de combater a dengue é enfrentar os insetos e evitar a água parada”, enfatizou o especialista.

Por Rosângela Dias - ABCD Maior
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