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DATA DA PUBLICAÇÃO 11/04/2012 | Saúde e Ciência
Casos de dengue caem na Região
Casos de dengue caem na Região  Prevenção é fundamental para evitar proliferação do mosquito causador da dengue. Foto: Divulgação
Prevenção é fundamental para evitar proliferação do mosquito causador da dengue. Foto: Divulgação
Em janeiro e fevereiro, não houve registro de casos contraídos dentro do ABCD, de acordo com a Vigilância Epidemiológica

As cidades do ABCD não registraram casos autóctones de dengue (contraídos nas próprias cidades) nos dois primeiros meses deste ano. Informações do CVE (Centro de Vigilância Epidemiológica) do Estado mostram que enquanto em janeiro e fevereiro de 2011 houve 40 casos confirmados contraídos dentro dos municípios, em 2012 as sete cidades registraram apenas casos importados de dengue (contraídos em outras regiões). Enquanto no mesmo período de 2011 houve 69 infectados fora daqui, neste ano foram 19, queda de 72%.

São Bernardo registrou maior queda de casos importados. Entre janeiro e fevereiro de 2011, a cidade contabilizou 26 pessoas com a doença contraída em outras localidades, e no mesmo período deste ano o número caiu para quatro casos.

Dados da Vigilância Epidemiológica de São Bernardo revelam que até 26 de março foram confirmados oito casos importados e dois autóctones. Em 2011, foram 88 casos importados ao longo do ano, sendo 49 apenas no primeiro trimestre. No ano passado, surgiram 92 casos autóctones, sendo 41 deles apenas nos três primeiros meses do ano.

A chefe da Divisão de Veterinária e Controle de Zoonoses, Fabiana Toneto Paniagua, afirmou que acredita na diminuição de casos de dengue em São Bernardo, mas lembrou que o período mais crítico é o que se aproxima. “Em abril deveremos ter períodos bastante chuvosos e quentes, que é uma situação propícia para a proliferação do mosquito da dengue. Além disso, abril do ano passado foi o mês com maior número de casos, 38 ao todo, o que nos faz permanecermos em alerta.”

Tendência - O professor de Infectologia da Faculdade de Medicina do ABC Munir Akar Ayub lembrou que a queda de casos na Região seguiu a tendência do Estado, que também registrou redução de 93% entre janeiro e a terceira semana de março. No mesmo período de 2011 foram 32.579 casos com transmissão dentro do Estado e 2.253 neste ano.

“No ano passado atendi muitos casos de dengue no início do ano. Neste ano, atendi apenas um paciente, que tinha contraído a doença no Nordeste, onde ainda há muitos casos novos, assim como no Rio de Janeiro também”, disse o professor.

Para Ayub, a diminuição pode ser reflexo do trabalho das prefeituras em conjunto com a população, hoje mais consciente. “O combate aos criadouros do mosquito deve ser feito em conjunto e mesmo com queda no número de doentes deve haver intensificação das ações.”

O professor acredita que nos próximos meses deve haver ainda uma queda mais acentuada, por conta da mudança do clima. “Durante o outono e inverno é normal termos menos casos, porém é necessário que a população continue atenta”, disse.

Vacina pode estar disponível até 2014

Em junho, o Instituto Butantan começará os primeiros ensaios clínicos da vacina contra a dengue. O estudo avaliará a segurança e a efetividade da vacina e a expectativa é que proteja contra os quatro tipos de vírus da doença após a administração de apenas uma dose. A estimativa é de que a vacina esteja disponível para a população daqui a três anos.

O professor de Infectologia da Faculdade de Medicina do ABC Munir Akar Ayub, comentou que esses testes são demorados. “Os testes são feitos com dosagens específicas dos anticorpos e isso demanda tempo”, disse.

Para este ano era esperado que o tipo 4 da dengue aumentasse em todos os Estados, porém em São Paulo foram registrados poucos casos. “Quem já teve os outros tipos de dengue, pode ter o tipo quatro. Quem já teve o tipo um, está imunizado contra esse tipo específico e pode ter o dois, três ou quatro. Pode haver evolução até para um quadro hemorrágico”, exemplificou.

A dengue apresenta geralmente sintomas como febre, dor de cabeça, no corpo, nas articulações e por trás dos olhos, podendo afetar crianças e adultos. A hemorrágica é a forma mais severa, pois, além dos sintomas citados, é possível ocorrer sangramento, ocasionalmente choque e consequências como a morte.

Por Vladimir Ribeiro - ABCD Maior
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