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DATA DA PUBLICAÇÃO 05/12/2017 | Saúde e Ciência
Casos de câncer de intestino aumentam nas grandes cidades, especialmente entre os jovens
Bem Estar explica a relação da doença de Chron e da retocolite com o câncer de intestino.

Câncer de intestino é uma doença que vem aumentando nas grandes cidades, especialmente entre os jovens. O Bem Estar desta terça-feira (5) explica a relação da doença de Chron e da retocolite com o câncer de intestino. A Dra. Adriana Agnelli, cirurgiã do aparelho digestivo, vai explicar porque. Já a nutricionista do Icesp, Juliana Guerrero, explica que comer muita carne processada pode aumentar o risco.

Cerca de 20% dos casos de câncer de intestino não têm qualquer sintoma. Todo sangramento ao evacuar deve ser investigado, assim como anemias difíceis de tratar, emagrecimento sem explicação e dores abdominais constantes.

Já existem estudos para tornar o sangue oculto nas fezes um exame para o rastreamento de câncer na população, em geral, de locais com crescimento de registros, como o estado de São Paulo. Isso porque nos últimos anos, a doença avançou principalmente nos locais mais desenvolvidos e entre jovens, associada ao estilo de vida das grandes cidades, o que dificulta o consumo de comida natural.

Alimentação
A alimentação rica em verduras, legumes e frutas garantem as fibras, que ajudam a reunir os detritos para jogá-los fora, já a hidratação facilita a eliminação e o exercício físico, como as caminhadas, garante a mobilidade intestinal necessária para a evacuação. Quando um desses elementos falta, pode haver constipação. Fibras sem água e movimento deixam o intestino travado. Por outro lado, existe um falso amigo muito requisitado, que é o laxante. Ele pode irritar o intestino e prejudicar seu peristaltismo com o uso prolongado.

Doenças intestinais
Pessoas com a doença de Crohn e a retocolite têm maior risco de câncer porque elas geram alterações na mucosa gástrica, como inflamação e lesões. Pólipos no intestino podem alertar para risco de câncer. Uma sugestão simples é ficar atento aos sintomas do corpo e procurar orientação médica.

O tratamento do câncer de intestino é sempre cirúrgico e envolve retirar o segmento intestinal com a doença. É possível fazer a ligação imediata com o segmento mantido, mas isso não é viável em algumas cirurgias e o paciente pode ter de usar a bolsinha de colostomia até aguardar uma nova operação. Por outro lado, alguns casos, como os em que o câncer atinge o reto, não é possível fazer a ligação e a bolsinha terá de ser usada para fazer sua função. No entanto, muitos pacientes adaptam-se e conseguem ter uma vida normal com a bolsinha.

Por G1, São Paulo
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