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DATA DA PUBLICAÇÃO 15/04/2008 | Geral
Caso Isabella: polícia estranha depoimentos do casal
“Alexandre e Anna Carolina, os quais em tudo concordam e possuem a mesma opinião acerca do ocorrido, não apresentaram em momento algum, desde o primeiro contato que tiveram com as autoridades, horas depois do fato, qualquer dúvida, qualquer questionamento, tampouco sensação de estranheza diante das circunstâncias da cena do crime, diferentemente de todas as demais pessoas”.

Essa é a opinião da delegada-assistente do 9º Distrito Policial (Carandiru), Renata Helena da Silva Pontes, sobre o assassinato de Isabela Nardoni, 5 anos. É o que se confirma com a leitura da íntegra dos depoimentos aos quais o jornal O Estado de S. Paulo teve acesso.

A polícia diz não ter dúvidas que Alexandre Alves Nardoni, 29 anos, pai, e Anna Carolina Jatobá, 24, madrasta da menina, mataram Isabella. Falta concluir “quanto à motivação e individualizar a conduta” do casal. A menina morreu no dia 29 de março, após cair do 6º andar do apartamento em que vivem seu pai a madrasta e dois meio-irmãos, na Zona Norte de São Paulo.

Depoimentos - Os depoimentos do inquérito revelam os momentos de pânico no Edifício London pouco depois da queda da menina. Alexandre contou que ao chegar ao edifício os três filhos dormiam no carro quando ele subiu com Isabella, enquanto a mulher aguardava no veículo para que pudesse auxiliá-la com as demais crianças.

Segundo a polícia, entre o momento em que o pai diz ter chegado ao prédio e a queda da menina passaram-se 19 minutos. Alexandre afirmou que deixou Isabella e foi à garagem apanhar seus outros dois filhos e Anna Carolina. Quando voltou ao apartamento, a porta ainda estava trancada. A polícia constatou que não havia sinais de arrombamento ou invasão no prédio.

Ao chegar ao quarto da Isabella, Alexandre contou que “viu que esta não se encontrava na cama”. Então, com o filho no braço, entrou no quarto dos meninos e viu “pingos de sangue no chão”. A janela estava aberta e havia um corte na tela de proteção. Ao olhar pela janela, ele viu que sua filha estava caída lá embaixo.

O quadro começou a mudar quando a polícia ouviu testemunhas que disseram que, antes da queda, ouviram uma criança gritar: “Papai papai, papai, pára, pára!” Outras duas relataram uma discussão entre o casal. Os médicos-legistas constataram que “a vítima tinha sinais claros de asfixia”.

Por Diário Online - AE
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